A esquerda abertzale realçou que, apesar de o PSOE e o PP terem conseguido constituir um Parlamento e um Governo “unionista” e “antidemocrático”, no “retrato real” da sociedade basca existe uma maioria abertzale que reclama uma mudança política, cujo motor “continuará a ser a esquerda independentista”.Miren Legorburu e Julen Aginako, em nome da esquerda abertzale fizeram uma avaliação da tomada de posse de Patxi López como lehendakari e destacaram que, embora o PP e o PSOE tenham conseguido formar um Parlamento e um Governo “unionistas” e “antidemocráticos”, não atingiram os outros dois objectivos que perseguiam: acabar com a “fase de Lizarra-Garazi” e enfraquecer a esquerda abertzale.
Os porta-vozes independentistas afirmara que o PSOE e o PP se viram “obrigados a tentar ressuscitar esse quadro esgotado” e fazer-lhe “um lifting” para “travar a mudança política em profundidade” e realçaram que, face a esse “retrato falsificado”, existe uma maioria abertzale que aposta numa mudança política baseada no reconhecimento dos direitos de Euskal Herria.
Legorburu e Aginako disseram que a greve geral de dia 21 será “o marco” que “trará à luz essa falsa realidade da maioria unionista” e permitirá ver “o retrato real deste país, onde existe uma maioria abertzale que opta por superar o quadro constitucional estatutário”.
“Ver-se-á que neste país há uma maioria a favor da mudança política e social, uma classe trabalhadora que defende uma mudança de modelo económico”, afirmaram.
Fonte: Gara
