Cerca de 400 pessoas celebraram no domingo, ao meio-dia, em Berriozar (Nafarroa), a libertação de Pernando Barrena, ao mesmo tempo que criticaram o facto de este continuar à espera de julgamento pelas ideias políticas que defende, com uma manifestação que percorreu várias ruas da localidade, com o lema «Eskubide politikoen alde» (Pelos direitos políticos). A ausência de Barrena reflectiu precisamente a ausência de direitos civis e políticos que cada vez mais cidadãos bascos.
Barrena, preso desde 2008, abandonou na quarta-feira passada a prisão de Aranjuez (Madrid), depois de pagar a fiança de 50 000 euros que a Audiência Nacional lhe impôs, que também lhe proibiu dedicar-se à política ou participar em mobilizações populares.
Alguns dias antes e com o propósito de exigir a sua liberdade, familiares e amigos tinham anunciado uma manifestação para domingo, convocatória que, quando se soube que tinha saído em liberdade, decidiram manter, por considerarem que o facto de continuar «à espera de julgamento pelas suas ideias políticas» ratifica o lema da mesma.
Assim, a marcha começou por volta das 12h45, encabeçada por uma faixa que era levada, entre outros, pelo seu pai, percorrendo várias ruas da localidade em que reside, Berriozar, fazendo ouvir palavras de ordem a favor dos presos e da amnistia. Entre os participantes, encontravam membros da esquerda abertzale como Santi Kiroga ou Félix Puyo.
No final da manifestação, o seu irmão, Carlos Barrena, leu um comunicado em que reconheceu que têm razões para «celebrar» porque «o Pernando está na rua», embora tenha precisado que «não está na rua assim sem mais, mas sob condições impostas», disse em alusão à fiança, que qualificou como «uma chantagem», uma «sangria para a família».
Disse ainda que «o proibiram de participar em actos, mobilizações e actividades políticas que tenham a ver com o delito pelo qual está imputado, que é explicar o conteúdo das conversações de Loiola, uma actividade política da esquerda abertzale».
«Pernando Barrena, como toda a esquerda abertzale e como qualquer pessoa que deseja a independência deste povo, possui os seus direitos políticos e civis diminuídos, de quarentena e sem possibilidade de ser efectivos, daí o lema da manifestação», asseverou.
Depois de afirmar que «não existe justiça», já que «o processo contra Pernando continua aberto», afirmou que a sua libertação é «uma boa razão para celebrar» e que o vão fazer, mas sem «agradecer à justiça espanhola, que continua a acossar a dissidência basca».
Fonte: Gara
Eskubide politikoen alde / Pelos direitos políticos
Ongi etorri Per!
Barrena, preso desde 2008, abandonou na quarta-feira passada a prisão de Aranjuez (Madrid), depois de pagar a fiança de 50 000 euros que a Audiência Nacional lhe impôs, que também lhe proibiu dedicar-se à política ou participar em mobilizações populares.
Alguns dias antes e com o propósito de exigir a sua liberdade, familiares e amigos tinham anunciado uma manifestação para domingo, convocatória que, quando se soube que tinha saído em liberdade, decidiram manter, por considerarem que o facto de continuar «à espera de julgamento pelas suas ideias políticas» ratifica o lema da mesma.
Assim, a marcha começou por volta das 12h45, encabeçada por uma faixa que era levada, entre outros, pelo seu pai, percorrendo várias ruas da localidade em que reside, Berriozar, fazendo ouvir palavras de ordem a favor dos presos e da amnistia. Entre os participantes, encontravam membros da esquerda abertzale como Santi Kiroga ou Félix Puyo.
No final da manifestação, o seu irmão, Carlos Barrena, leu um comunicado em que reconheceu que têm razões para «celebrar» porque «o Pernando está na rua», embora tenha precisado que «não está na rua assim sem mais, mas sob condições impostas», disse em alusão à fiança, que qualificou como «uma chantagem», uma «sangria para a família».
Disse ainda que «o proibiram de participar em actos, mobilizações e actividades políticas que tenham a ver com o delito pelo qual está imputado, que é explicar o conteúdo das conversações de Loiola, uma actividade política da esquerda abertzale».
«Pernando Barrena, como toda a esquerda abertzale e como qualquer pessoa que deseja a independência deste povo, possui os seus direitos políticos e civis diminuídos, de quarentena e sem possibilidade de ser efectivos, daí o lema da manifestação», asseverou.
Depois de afirmar que «não existe justiça», já que «o processo contra Pernando continua aberto», afirmou que a sua libertação é «uma boa razão para celebrar» e que o vão fazer, mas sem «agradecer à justiça espanhola, que continua a acossar a dissidência basca».
Fonte: Gara
Eskubide politikoen alde / Pelos direitos políticos
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