quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lorentxa Guimon abandonou a greve de fome, depois de receber garantias de transferência para a prisão de Rennes


A presa política Lorentxa Guimon iniciou a greve de fome no dia 2 de Janeiro, há 39 dias. A directora da prisão de Roanne assegurou-lhe que seria transferida para a prisão de Rennes (Bretanha).

Lorentxa Guimon esteve 39 dias em greve de fome, para denunciar o isolamento e exigir o respeito pelos seus direitos.
Ontem à tarde, abandonou o protesto, depois de a directora da prisão de Roanne lhe ter garantido que seria transferida para a prisão de Rennes. Ali, poderá estar com outras presas bascas. [Apesar de ficar mais longe do seu companheiro.]
A atitude da direcção da prisão de Roanne não se alterou até que o estado da angeluarra se tornasse bastante grave, sem fazerem caso das suas reivindicações. A Directora reuniu-se com ela um só vez, a 28 de Janeiro.

A situação de Guimon teve eco na sociedade e no meio político, sendo que um senador socialista e o deputado centrista Jean Lassalle interpelaram a ministra da Justiça francesa Michele Alliot-Marie sobre a situação da presa política.
A presa natural de Angelu (Lapurdi) encontra-se bastante fraca e tem bastantes dificuldades para andar e estar de pé. Até agora, de cada vez que telefonava para casa não lhe davam um assento, forçando-a a estar de pé. Punha-se de joelhos, não conseguindo permanecer de pé durante toda a chamada telefónica.
De acordo com o Movimento pró-Amnistia, anteontem um chefe de serviço viu-a neste estado e pediu um banco para ela se sentar.
Fonte: Gara