Juanjo Rego, gravemente doente, regressa a Donostia em regime de «prisão atenuada»
O Movimento pró-Amnistia fez saber que Juanjo Rego Vidal foi transferido esta semana da prisão de Dueñas para a de Martutene, passando por Burgos, depois de os tribunais espanhóis terem aceitado aplicar-lhe um regime de «prisão atenuada», em virtude da gravidade do seu estado clínico. Encontra-se, desde anteontem, em sua casa, em Intxaurrondo (Gipuzkoa).
O donostiarra, com 70 anos de idade e encarcerado há 15, cumprirá o resto da pena em sua casa, mas sob fortes medidas restritivas. De acordo com o organismo anti-repressivo, colocaram-lhe uma pulseira electrónica; só poderá sair de casa entre as 10h e as 15h; não poderá abandonar Gipuzkoa; deverá telefonar para a prisão de Martutene todos os dias, entre as 14h e as 16h; e terá de assinar uma vez por semana.
O Movimento pró-Amnistia expressou a sua alegria pela saída da prisão do donostiarra e agradeceu as mobilizações que se deram ao longo dos últimos anos para exigir a sua libertação.
Mas não deixou de criticar o facto de o Governo espanhol «ter levado a vida de Juanjo Rego até ao limite» e «a assistência sanitária lamentável que lhe foi facultada, pois jamais deixaram de o acossar», salientando «a dignidade com que Rego enfrentou esta cruel política penitenciária».
O Movimento pró-Amnistia também criticou as medidas de controlo que lhe foram impostas, «já que Juanjo Rego continuará preso em casa».
Finalmente, recordou que ainda há seis prisioneiros políticos bascos gravemente doentes nas prisões espanholas e apelou à participação nas mobilizações que se organizem para exigir a sua libertação.
A Etxerat também manifestou a sua alegria pelo facto de Rego já estar em casa, mas exigiu que sejam retiradas as medidas impostas, que «não irão contribuir para a melhoria do seu estado de saúde».
Fonte: Gara
A Sasoia concentrou-se em Iruñea em defesa dos direitos dos presos
A associação de reformados exige a saída da prisão das pessoas doentes, dos que cumpriram as suas penas ou 3/4, bem como o fim do acosso aos seus familiares.
A associação de reformados Sasoia realizou na quinta-feira uma concentração de apoio aos presos políticos bascos junto ao monumento dos Foros, em Iruñea. Nesta manifestação de solidariedade e protesto reuniram-se cerca de 65 pessoas. O colectivo afirmou que «todos sabemos porque estão na prisão - por viverem o compromisso da construção de uma Euskal Herria livre e mais justa», e que «todos sabemos porque os tratam de forma desumana - porque os querem anular, dividir e fazer desaparecer como referência política».
Também denunciaram a forma como são tratados os familiares, que têm que fazer milhares de quilómetros - que implicam «grandes despesas» - e, «mais vergonhoso, enfrentarem a vexação que representam as inspecções corporais antes das visitas».
Para aceder à entrevista a Miguel Olaiz, membro da Sasoia: apurtu.org
O Movimento pró-Amnistia fez saber que Juanjo Rego Vidal foi transferido esta semana da prisão de Dueñas para a de Martutene, passando por Burgos, depois de os tribunais espanhóis terem aceitado aplicar-lhe um regime de «prisão atenuada», em virtude da gravidade do seu estado clínico. Encontra-se, desde anteontem, em sua casa, em Intxaurrondo (Gipuzkoa).
O donostiarra, com 70 anos de idade e encarcerado há 15, cumprirá o resto da pena em sua casa, mas sob fortes medidas restritivas. De acordo com o organismo anti-repressivo, colocaram-lhe uma pulseira electrónica; só poderá sair de casa entre as 10h e as 15h; não poderá abandonar Gipuzkoa; deverá telefonar para a prisão de Martutene todos os dias, entre as 14h e as 16h; e terá de assinar uma vez por semana.
O Movimento pró-Amnistia expressou a sua alegria pela saída da prisão do donostiarra e agradeceu as mobilizações que se deram ao longo dos últimos anos para exigir a sua libertação.
Mas não deixou de criticar o facto de o Governo espanhol «ter levado a vida de Juanjo Rego até ao limite» e «a assistência sanitária lamentável que lhe foi facultada, pois jamais deixaram de o acossar», salientando «a dignidade com que Rego enfrentou esta cruel política penitenciária».
O Movimento pró-Amnistia também criticou as medidas de controlo que lhe foram impostas, «já que Juanjo Rego continuará preso em casa».
Finalmente, recordou que ainda há seis prisioneiros políticos bascos gravemente doentes nas prisões espanholas e apelou à participação nas mobilizações que se organizem para exigir a sua libertação.
A Etxerat também manifestou a sua alegria pelo facto de Rego já estar em casa, mas exigiu que sejam retiradas as medidas impostas, que «não irão contribuir para a melhoria do seu estado de saúde».
Fonte: Gara
A Sasoia concentrou-se em Iruñea em defesa dos direitos dos presos
A associação de reformados exige a saída da prisão das pessoas doentes, dos que cumpriram as suas penas ou 3/4, bem como o fim do acosso aos seus familiares.
A associação de reformados Sasoia realizou na quinta-feira uma concentração de apoio aos presos políticos bascos junto ao monumento dos Foros, em Iruñea. Nesta manifestação de solidariedade e protesto reuniram-se cerca de 65 pessoas. O colectivo afirmou que «todos sabemos porque estão na prisão - por viverem o compromisso da construção de uma Euskal Herria livre e mais justa», e que «todos sabemos porque os tratam de forma desumana - porque os querem anular, dividir e fazer desaparecer como referência política».
Também denunciaram a forma como são tratados os familiares, que têm que fazer milhares de quilómetros - que implicam «grandes despesas» - e, «mais vergonhoso, enfrentarem a vexação que representam as inspecções corporais antes das visitas».
Para aceder à entrevista a Miguel Olaiz, membro da Sasoia: apurtu.org