sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Presos Políticos Bascos

Agora é Isidro Garalde: aumentam-lhe a pena em dez anos
Isidro Garalde deveria ter saído em liberdade a 2 de Fevereiro último, mas foi-lhe aplicada a doutrina 197/06 do Supremo Tribunal espanhol, pelo que lhe aumentaram em mais dez anos o período de reclusão, o que representa a aplicação de facto da pena perpétua. A nova data de saída foi marcada para 2020. O ondarroarra foi detido no dia 12 de Abril de 1990 pela Polícia francesa, tendo permanecido preso desde então em diversas prisões espanholas e francesas, sempre longe da sua terra natal.
Fonte: Gara

Tasio (Gara)

Punidos sem visitas vários familiares de presos políticos
Vários familiares de presos e presas políticas navarras foram punidos com sanções que os impedem de visitar os seus familiares na prisão até 3 meses e isto por se recusarem a ser inspeccionados fisicamente antes dos encontros ou por discutir com funcionários.
Isto representa a intensificação do acosso que há vários meses se abateu sobre os familiares de presos e presas bascas. Perante a recusa às inspecções físicas poder aceder aos encontros, alguns directores de prisões estão a aplicar castigos deste tipo aos familiares. É o caso de Soto del Real, onde se encontra encarcerado Oier Zuñiga (da Alde Zaharra de Iruñea), da prisão galega de Curtis, onde se encontra preso Juan Mari Gomez «Txutxo» (do bairro iruindarra de Errotxapea) ou da prisão de Herrera de la Mancha, onde permanece encarcerado Iñaki Armendariz (também de Errotxapea). Para além disso, em Almeria, onde as presas e os presos mantêm um «txapeo» [fechamento] que dura há já quase três meses, os familiares foram avisados que seriam punidos dessa mesma forma caso insistissem na recusa às inspecções corporais.
Fonte: apurtu.org

Lorentxa Guimón foi enviada para a prisão de preventivos de Rennes e não para a central
A presa política Lorentxa Guimón anteontem a Rennes procedente da prisão de Roanne, onde empreendeu uma greve de fome de 39 dias para exigir que lhe fossem restituídas as autorizações de visita retiradas e que pudesse estar com outros presos bascos, já que era a única naquele centro penitenciário.
Guimón abandonou o protesto na terça-feira quando lhe garantiram que seria transferida para prisão central de Rennes (Bretanha). No entanto, com o argumento de que não há vaga, neste momento, nas celas de admissão, a presa angeluarra foi encarcerada na maison d'arrêt (prisão para presos preventivos, onde o regime é mais restrito).
A família disse ao Gara que Lorentxa tinha comunicado com elos alguns minutos e que estava «muito nervosa e saturada» pelo facto de estar naquele local, no qual, segundo parece, terá de permanecer algumas semanas. Também se queixou da alimentação, por não ser adequada ao seu estado. [Esteve 39 dias em greve de fome]
Arantxa MANTEROLA
Fonte: Gara