O grupo de apoio a um processo de paz surgido no Parlamento Europeu considera que a esquerda abertzale deu um passo que potencia a existência de um «cenário positivo» e que deveria conduzir a um processo de paz e pediu a todas as partes envolvidas que actuem com responsabilidade. Ao Governo espanhol, que ostenta a presidência da UE, pediu-lhe que se comprometa com um processo democrático e que promova o envolvimento das instituições europeias.
O grupo criado em 2006 para apoiar um processo de solução em Euskal Herria compareceu ontem na sede do Parlamento Europeu para apresentar os seus novos membros, depois do processo de reconstituição que se verificou após as eleições europeias de 2009, em virtude das quais alguns membros deixaram de ser eurodeputados.
Daqui em diante, o Friendship será composto por Tatjana Zdanoka, Frieda Brepoels, Bart Staes, Oriol Junqueras, François Alfonsi, Jill Evans, Ian Hudghton e Alyn Smith, do Grupo Verdes-Aliança Livre Europeia; Bairbre de Brún, Eva-Britt Svensson e Jirí Mastálka, do Grupo Esquerda Unitária Europeia-Esquerda Verde Nórdica; e Csaba Sógor, do Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas Cristãos).
O Friendship aproveitou a conferência de imprensa para fazer uma apreciação do resultado do debate interno da esquerda abertzale e da declaração «Zutik Euskal Herria» [Euskal Herria, de pé], concluindo que «estão a ser dados passos de grande importância no País Basco para alcançar um cenário de paz».
Lembra que a esquerda abertzale se comprometeu com «vias exclusivamente políticas e democráticas» e que a sua resolução «procura desenvolver um processo de paz na completa ausência de violência e sem ingerências», bem como conversações multipartidas «conformes aos princípios do senador Mitchell utilizados para superar o conflito no Norte da Irlanda, com o propósito de alcançar uma paz estável e duradoura no País Basco».
Pedido a todas as partes
Os integrantes do grupo de apoio consideram que essa decisão «facilita a criação de um cenário positivo, que deveria derivar num processo de paz». Por isso, pedem a todas as partes envolvidas que «reajam com responsabilidade e se comprometam com um processo que conduza a conversações de paz, a fim de que os bascos possam decidir o seu futuro, de forma livre e sem qualquer tipo de intimidação».
Para além disso, o Friendship pede ao Governo espanhol que «actue com responsabilidade», que «se comprometa com um processo democrático» e que, na qualidade de actual presidente da União Europeia, promova o envolvimento das instituições europeias no impulso para uma resolução pacífica do último conflito armado que resta na União Europeia».
Fonte: Gara
O grupo criado em 2006 para apoiar um processo de solução em Euskal Herria compareceu ontem na sede do Parlamento Europeu para apresentar os seus novos membros, depois do processo de reconstituição que se verificou após as eleições europeias de 2009, em virtude das quais alguns membros deixaram de ser eurodeputados.
Daqui em diante, o Friendship será composto por Tatjana Zdanoka, Frieda Brepoels, Bart Staes, Oriol Junqueras, François Alfonsi, Jill Evans, Ian Hudghton e Alyn Smith, do Grupo Verdes-Aliança Livre Europeia; Bairbre de Brún, Eva-Britt Svensson e Jirí Mastálka, do Grupo Esquerda Unitária Europeia-Esquerda Verde Nórdica; e Csaba Sógor, do Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas Cristãos).
O Friendship aproveitou a conferência de imprensa para fazer uma apreciação do resultado do debate interno da esquerda abertzale e da declaração «Zutik Euskal Herria» [Euskal Herria, de pé], concluindo que «estão a ser dados passos de grande importância no País Basco para alcançar um cenário de paz».
Lembra que a esquerda abertzale se comprometeu com «vias exclusivamente políticas e democráticas» e que a sua resolução «procura desenvolver um processo de paz na completa ausência de violência e sem ingerências», bem como conversações multipartidas «conformes aos princípios do senador Mitchell utilizados para superar o conflito no Norte da Irlanda, com o propósito de alcançar uma paz estável e duradoura no País Basco».
Pedido a todas as partes
Os integrantes do grupo de apoio consideram que essa decisão «facilita a criação de um cenário positivo, que deveria derivar num processo de paz». Por isso, pedem a todas as partes envolvidas que «reajam com responsabilidade e se comprometam com um processo que conduza a conversações de paz, a fim de que os bascos possam decidir o seu futuro, de forma livre e sem qualquer tipo de intimidação».
Para além disso, o Friendship pede ao Governo espanhol que «actue com responsabilidade», que «se comprometa com um processo democrático» e que, na qualidade de actual presidente da União Europeia, promova o envolvimento das instituições europeias no impulso para uma resolução pacífica do último conflito armado que resta na União Europeia».
Fonte: Gara