Soto del Real:
Na sexta-feira passada cinco presos políticos bascos perderam os seus encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação a familiares. Trata-se de Aitor Liguerzana, Aritz López, Oier Zuñiga, Euken Villasante e Ekaitz Telleria. Assim que chegou à prisão, a mulher de Liguerzana soube que não podia entrar, pois tinha sido sancionada com três meses sem qualquer tipo de visita pelo facto de se ter recusado a ser inspeccionada na semana anterior.
Ao ficarem a saber o que se passava, os restantes presos políticos bascos deram por concluídas os seus respectivos encontros batendo nas portas. Em consequência disso, todos os familiares que se deslocaram na sexta-feira a Soto del Real foram sancionados com três meses sem nenhum tipo de visita.
No sábado, Xabi Etxeberria, Iban Etxebarria, Xabier Lujanbio, Borja Oregi, Ibon Arbulu, Jokin Zerain e Eneko Aizpuru perderam os seus respectivos encontros. Os familiares apresentaram queixa tanto na prisão como no tribunal de guarda. Uma representação dos presos políticos bascos conseguiu uma reunião com o chefe de serviço da prisão mas ainda não obteve qualquer resposta.
Puerto I:
Os familiares de Joseba Etxezarreta, Rufino Arriaga e Fernando Elejalde perderam os seus respectivos encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação.
Herrera de la Mancha:
Todos os encontros suspensos. Da parte da prisão querem que os familiares assinem um documento antes de entrar e estes recusam-se. No sábado, para além do mais, os funcionários cortaram as visitas antes do tempo terminar, aos 32 minutos.
Alicante:
Eder Ariz e Endika Abad perderam os seus respectivos encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação aos familiares.
Curtis:
Jose Mari Ezkerro, Ibon Meñika, Alberto Plazaola, Gorka Lupiañez, Emilio Salaberria e Ziortza Fernández Larrazabal perderam os seus respectivos encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação.
Navalcarnero:
Aitor Aranzabal perdeu a sua visita devido ao facto de lhe terem apresentado uma nova lista de amigos sem aviso prévio. Assim, o amigo que se deslocou até Navalcarnero não pôde efectuar a visita.
Fonte: Prentsa Etxerat via kaosenlared.net
Os familiares vão denunciar a violação do direito às comunicações nas prisões
Durante as próximas semanas, vão recolher assinaturas em diversos bairros e localidades para enviar o seu protesto às Instituciones Penitenciarias
O direito à comunicação e a receber visitas é constantemente violado no caso dos prisioneiros e das prisioneiras políticas bascas. As situações de isolamento e dispersão, as inspecções físicas a que sujeitam os familiares, os cortes nas autorizações das visitas e os inúmeros obstáculos e entraves impostos dificultam a continuidade de uma relação entre o preso ou presa e o seu meio social e afectivo. Recorrendo sempre à desculpa das «medidas de segurança», durante os últimos anos a possibilidade de manter um contacto estável com o exterior tem vindo a ser limitada. O último passo dado nesta direcção é a obrigatoriedade das inspecções corporais para se poder aceder aos encontros, quando antes bastava passar pelos arcos electrónicos. Esta situação fez com que centenas de encontros se tenham perdido, depois de os familiares recusarem uma inspecção que consideram humilhante e na qual podem mesmo ser despidos por completo, tal como avisam os funcionários das prisões.
Na sexta-feira passada cinco presos políticos bascos perderam os seus encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação a familiares. Trata-se de Aitor Liguerzana, Aritz López, Oier Zuñiga, Euken Villasante e Ekaitz Telleria. Assim que chegou à prisão, a mulher de Liguerzana soube que não podia entrar, pois tinha sido sancionada com três meses sem qualquer tipo de visita pelo facto de se ter recusado a ser inspeccionada na semana anterior.
Ao ficarem a saber o que se passava, os restantes presos políticos bascos deram por concluídas os seus respectivos encontros batendo nas portas. Em consequência disso, todos os familiares que se deslocaram na sexta-feira a Soto del Real foram sancionados com três meses sem nenhum tipo de visita.
No sábado, Xabi Etxeberria, Iban Etxebarria, Xabier Lujanbio, Borja Oregi, Ibon Arbulu, Jokin Zerain e Eneko Aizpuru perderam os seus respectivos encontros. Os familiares apresentaram queixa tanto na prisão como no tribunal de guarda. Uma representação dos presos políticos bascos conseguiu uma reunião com o chefe de serviço da prisão mas ainda não obteve qualquer resposta.
Puerto I:
Os familiares de Joseba Etxezarreta, Rufino Arriaga e Fernando Elejalde perderam os seus respectivos encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação.
Herrera de la Mancha:
Todos os encontros suspensos. Da parte da prisão querem que os familiares assinem um documento antes de entrar e estes recusam-se. No sábado, para além do mais, os funcionários cortaram as visitas antes do tempo terminar, aos 32 minutos.
Alicante:
Eder Ariz e Endika Abad perderam os seus respectivos encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação aos familiares.
Curtis:
Jose Mari Ezkerro, Ibon Meñika, Alberto Plazaola, Gorka Lupiañez, Emilio Salaberria e Ziortza Fernández Larrazabal perderam os seus respectivos encontros devido às tentativas de inspecção física e humilhação.
Navalcarnero:
Aitor Aranzabal perdeu a sua visita devido ao facto de lhe terem apresentado uma nova lista de amigos sem aviso prévio. Assim, o amigo que se deslocou até Navalcarnero não pôde efectuar a visita.
Fonte: Prentsa Etxerat via kaosenlared.net
Os familiares vão denunciar a violação do direito às comunicações nas prisões
Durante as próximas semanas, vão recolher assinaturas em diversos bairros e localidades para enviar o seu protesto às Instituciones Penitenciarias
O direito à comunicação e a receber visitas é constantemente violado no caso dos prisioneiros e das prisioneiras políticas bascas. As situações de isolamento e dispersão, as inspecções físicas a que sujeitam os familiares, os cortes nas autorizações das visitas e os inúmeros obstáculos e entraves impostos dificultam a continuidade de uma relação entre o preso ou presa e o seu meio social e afectivo. Recorrendo sempre à desculpa das «medidas de segurança», durante os últimos anos a possibilidade de manter um contacto estável com o exterior tem vindo a ser limitada. O último passo dado nesta direcção é a obrigatoriedade das inspecções corporais para se poder aceder aos encontros, quando antes bastava passar pelos arcos electrónicos. Esta situação fez com que centenas de encontros se tenham perdido, depois de os familiares recusarem uma inspecção que consideram humilhante e na qual podem mesmo ser despidos por completo, tal como avisam os funcionários das prisões.
Lorentxa Gimon começou a sua greve de fome no princípio de Janeiro
Lorentxa Gimon, em luta pelo direito a conviver com o seu companheiro
Outro exemplo da crueldade prisional é a situação que atravessa Lorentxa Gimon, de Angelu (Lapurdi). A esta presa política, encarcerada na prisão de Roanne, está a ser aplicada uma política de isolamento. É a única presa política encarcerada nesta prisão, e, quando para aqui foi transferida, retiraram-lhe quase todas as autorizações que tinha para ser visitada. Agora só pode ser visitada por 5 pessoas. Para além disso, Lorentxa Gimon exige que seja garantido o seu direito a realizar visitas com a sua filha e o seu companheiro, Iñaki Santesteban, habitante da Alde Zaharra de Iruñea também preso em França, mas que se encontra noutra prisão.
Para exigir estas reivindicações, e também a melhoria das condições da prisão, Lorentxa já se encontra em greve de fome há mais de 30 dias.
Fonte: apurtu.org
Mais informação sobre a sua situação e actividades solidárias em baionaaskatu.