Dois meses depois da inauguração “oficial” do Parque da Memória em Sartaguda, a esquerda abertzale realizou uma manifestação e um acto político, seguidos por um almoço popular, para “homenagear os fuzilados por parte dos que ainda mantêm as suas ideias”.
No dia 10 de Maio foi inaugurado “oficialmente” o Parque da Memória em Sartaguda, em lembrança das centenas de navarros que foram fuzilados e mortos durante o franquismo.
Naquele dia, não obstante, nenhum membro da esquerda independentista, nem da Associação Terra das Viúvas, nem o próprio vereador da EAE-ANV no Município de Sartaguda Gabriel Martínez puderam participar naquela cerimónia, pelo que ontem fizeram sua a homenagem a essas pessoas que perderam a vida durante os anos da ditadura.
Às 12h, partiu da Câmara Municipal da localidade uma manifestação com uma faixa em que se lia «Atzo, gaur eta beti askatasunaren alde borrokan» [Ontem, hoje e sempre em luta pela liberdade], e onde se viam muitas ikurriñas e bandeiras republicanas. À frente de todos, os joaldunak (1).
Uma hora mais tarde o cortejo chegou ao Parque da Memória, onde, entre outros, Santi Kiroga e Gabriel Martínez leram comunicados em que enalteceram a luta que mantiveram todos aqueles que faleceram às mãos do franquismo, e também todos aqueles que hoje em dia dão sequência a essa luta.
Depois desta cerimónia, participaram no almoço quase 400 pessoas.
Fonte: Gara
No dia 10 de Maio foi inaugurado “oficialmente” o Parque da Memória em Sartaguda, em lembrança das centenas de navarros que foram fuzilados e mortos durante o franquismo.
Naquele dia, não obstante, nenhum membro da esquerda independentista, nem da Associação Terra das Viúvas, nem o próprio vereador da EAE-ANV no Município de Sartaguda Gabriel Martínez puderam participar naquela cerimónia, pelo que ontem fizeram sua a homenagem a essas pessoas que perderam a vida durante os anos da ditadura.
Às 12h, partiu da Câmara Municipal da localidade uma manifestação com uma faixa em que se lia «Atzo, gaur eta beti askatasunaren alde borrokan» [Ontem, hoje e sempre em luta pela liberdade], e onde se viam muitas ikurriñas e bandeiras republicanas. À frente de todos, os joaldunak (1).
Uma hora mais tarde o cortejo chegou ao Parque da Memória, onde, entre outros, Santi Kiroga e Gabriel Martínez leram comunicados em que enalteceram a luta que mantiveram todos aqueles que faleceram às mãos do franquismo, e também todos aqueles que hoje em dia dão sequência a essa luta.
Depois desta cerimónia, participaram no almoço quase 400 pessoas.
Fonte: Gara
(1) Joaldunak ou zanpantzarrak: figuras do carnaval basco, originárias do Norte de Navarra, nomeadamente das povoações de Zubieta e Ituren, e geralmente reconhecidas pelos grandes chapéus cónicos, as peles de ovelha que os cobrem e os grandes chocalhos que trazem às costas. Se antes a função primordial era despertar a Terra da sua letargia invernosa, hoje cabe-lhes despertar muito mais, sendo um dos símbolos da identidade de Euskal Herria.