Vídeo: inclui imagens do protesto e entrevista em euskara e castelhano.
Em resposta à convocatória do Movimento Pró-Amnistia, um grupo de cidadãos concentrou-se nas redondezas do molhe de Donostia e exigiu às forças armadas espanholas que ali desfilaram, na quarta-feira, que abandonem o país e “nos deixem em paz”. O desfile, que se seguiu a uma missa celebrada numa igreja próxima e a que assistiram membros do Comando da Marinha, oficiais do Exército e da Guarda Civil, foi protegido por um forte dispositivo da Ertzaintza, que cercou a zona e impôs restrições de acesso.
Nem só os polícias tomaram conta dos arredores
Juntaram-se cidadãos de todas as idades, mas sobretudo jovens, com a intenção de protestar contra o desfile. Os militares e os convidados, que depois do acto religioso se dirigiam a pé a uma recepção no Club Náutico, foram recebidos com apupos e diversos gritos de protesto, como «Forças de ocupação, fora daqui», «Falam de paz, torturam e assassinam» ou «A repressão não é a solução». Também ouviram reivindicações a favor dos direitos dos presos políticos, da amnistia e da ikurriña. Assim como a famosa canção que diz «Que se vayan, se vayan, se vayan...».
O protesto terminou com os presentes a cantarem o «Eusko Gudariak» de punho erguido e entre vozes que gritavam «Gora Euskal Herria askatuta! Indar okupatzaileak kanpora!» [Viva o País Basco livre! Forças de ocupação, fora daqui!].
Maider IANTZI
Fonte: Gara
