A porta-voz da Ezker Abertzalea, Nekane Erauskin, assinalou numa comparência perante os meios de comunicação que o recurso apresentado pelo Executivo do PSOE “deixou a nu o seu lado mais fascista”, uma vez que dentro de poucos dias “ficará suspenso o projecto de Lei de Consulta, e isso evidencia a situação de excepção que vive Euskal Herria” e demonstra que no Estado espanhol “não há democracia para Euskal Herria”.
Para o grupo parlamentar abertzale, “ao contrário do que afirmam os dirigentes do PNV, mais uma vez ficou a descoberto que a palavra e a decisão do povo basco não têm lugar na Constituição espanhola, nem na legalidade que o PNV cumpriu durante estes cem anos e que vai continuar a cumprir”.
Erauskin insistiu que, se a cidadania basca quer ser dona do direito a decidir, “há que superar os limites da Constituição”, pelo que perguntou a Juan José Ibarretxe “se não é hora de pôr no seu lugar o Estado espanhol, que nos nega esse direito”.
“Os cidadãos bascos continuam sem resposta porque o PNV não tem nenhuma intenção de superar os limites da Constituição e porque respeitam e cumprem as leis espanholas”, sublinhou.
Como prova dessa atitude do PNV, recordou o sucedido no sábado passado em Zornotza, onde Lakua impediu que se levasse a cabo um acto em lembrança do preso Joxe Mari Sagardui, sem que existisse uma proibição expressa da Audiência Nacional.
Por isso, a Ezker Abertzalea entende que agora não é o momento de chegar a acordo sobre medidas contra o recurso apresentado à Lei de Consulta, “nem de recolher assinaturas, manifestações ou apresentar recursos na Europa”; o debate, na sua opinião, “deve incidir no que há e no que não há a fazer para superar os limites da Constituição”.
Verdadeira transição
Nesse sentido, pediu que “cada qual deixe bem claro se tem intenção de superar os limites e se tem propostas efectivas nessa direcção”.
Erauskin reiterou que a proposta da esquerda abertzale é a superação do actual contexto, por entender que de outra forma “não haverá uma mudança política”.
“Neste momento, o importante é dar passos estruturais para que este povo realize uma verdadeira transição através dum acordo político sem exclusão ideológica e territorial”, defendeu.
Para o grupo parlamentar abertzale, “ao contrário do que afirmam os dirigentes do PNV, mais uma vez ficou a descoberto que a palavra e a decisão do povo basco não têm lugar na Constituição espanhola, nem na legalidade que o PNV cumpriu durante estes cem anos e que vai continuar a cumprir”.
Erauskin insistiu que, se a cidadania basca quer ser dona do direito a decidir, “há que superar os limites da Constituição”, pelo que perguntou a Juan José Ibarretxe “se não é hora de pôr no seu lugar o Estado espanhol, que nos nega esse direito”.
“Os cidadãos bascos continuam sem resposta porque o PNV não tem nenhuma intenção de superar os limites da Constituição e porque respeitam e cumprem as leis espanholas”, sublinhou.
Como prova dessa atitude do PNV, recordou o sucedido no sábado passado em Zornotza, onde Lakua impediu que se levasse a cabo um acto em lembrança do preso Joxe Mari Sagardui, sem que existisse uma proibição expressa da Audiência Nacional.
Por isso, a Ezker Abertzalea entende que agora não é o momento de chegar a acordo sobre medidas contra o recurso apresentado à Lei de Consulta, “nem de recolher assinaturas, manifestações ou apresentar recursos na Europa”; o debate, na sua opinião, “deve incidir no que há e no que não há a fazer para superar os limites da Constituição”.
Verdadeira transição
Nesse sentido, pediu que “cada qual deixe bem claro se tem intenção de superar os limites e se tem propostas efectivas nessa direcção”.
Erauskin reiterou que a proposta da esquerda abertzale é a superação do actual contexto, por entender que de outra forma “não haverá uma mudança política”.
“Neste momento, o importante é dar passos estruturais para que este povo realize uma verdadeira transição através dum acordo político sem exclusão ideológica e territorial”, defendeu.
Fonte: Gara