Desde domingo, 13 dos republicanos fuzilados durante a Guerra Civil no bosque do bairro Karrika, de Oiartzun, já têm um lugar onde poderão ser visitados, e, sobretudo, ser recordados: o cemitério de Iragorri, Oroimenaren Basoa.
Por volta do meio-dia, numa cerimónia solene a que compareceram dezenas de moradores e familiares dos fuzilados, sobre a vala de Iragorri, voltou-se a recuperar parte dessa memória que durante tanto tempo permaneceu oculta.
A apresentação do acto esteve a cargo de Miren Irigoien, membro do grupo Kattin Ttiki, uma associação que luta há dois anos pela recuperação da memória histórica de Oiartzun. Irigoien explicou que este lugar, no qual se instalou uma escultura do artista Anton Mendizabal, “é um espaço para que as pessoas saibam o que aqui se passou durante a Guerra Civil”. Outro membro da associação, Ramón Gaztelumendi, recordou que “na sessão plenária do Município de Oiartzun também se inaugurou uma exposição” sobre este tema. Por seu lado, o autarca de Oiartzun, Aitor Etxeberria, que também esteve presente na homenagem, quis agradecer o esforço da Kattin Ttiki “para divulgar uma realidade histórica como esta”.
O momento mais emotivo da cerimónia ocorreu com o filho de dois fuzilados que foram enterrados na fossa. Aconchegado pelos aplausos dos assistentes, depositou um ramo de flores sobre a nova sepultura, na qual se encontram agora os restos mortais da sua família.
Depois da actuação de um bertsolari, a cerimónia finalizou com Andoni Lekuona, sociólogo oiartzuarra, que animou os presentes a cantarem uma canção escrita por ele: «Hildakoak oroitzen» [Lembrando os falecidos].
Para que se recorde o horror da Guerra Civil tal como foi, sem a necessidade de passar os factos por uma peneira, e, sobretudo, para que os que estão e estarão no futuro lutem para evitar que volte a ressurgir essa tragédia, existe desde ontem em Gipuzkoa mais um espaço para a memória.
Por volta do meio-dia, numa cerimónia solene a que compareceram dezenas de moradores e familiares dos fuzilados, sobre a vala de Iragorri, voltou-se a recuperar parte dessa memória que durante tanto tempo permaneceu oculta.
A apresentação do acto esteve a cargo de Miren Irigoien, membro do grupo Kattin Ttiki, uma associação que luta há dois anos pela recuperação da memória histórica de Oiartzun. Irigoien explicou que este lugar, no qual se instalou uma escultura do artista Anton Mendizabal, “é um espaço para que as pessoas saibam o que aqui se passou durante a Guerra Civil”. Outro membro da associação, Ramón Gaztelumendi, recordou que “na sessão plenária do Município de Oiartzun também se inaugurou uma exposição” sobre este tema. Por seu lado, o autarca de Oiartzun, Aitor Etxeberria, que também esteve presente na homenagem, quis agradecer o esforço da Kattin Ttiki “para divulgar uma realidade histórica como esta”.
O momento mais emotivo da cerimónia ocorreu com o filho de dois fuzilados que foram enterrados na fossa. Aconchegado pelos aplausos dos assistentes, depositou um ramo de flores sobre a nova sepultura, na qual se encontram agora os restos mortais da sua família.
Depois da actuação de um bertsolari, a cerimónia finalizou com Andoni Lekuona, sociólogo oiartzuarra, que animou os presentes a cantarem uma canção escrita por ele: «Hildakoak oroitzen» [Lembrando os falecidos].
Para que se recorde o horror da Guerra Civil tal como foi, sem a necessidade de passar os factos por uma peneira, e, sobretudo, para que os que estão e estarão no futuro lutem para evitar que volte a ressurgir essa tragédia, existe desde ontem em Gipuzkoa mais um espaço para a memória.
Notícia completa: kaosenlared