A plataforma Gora Iruñea!, que agrupa 40 agremiações da Iruñerria [Comarca de Pamplona], felicitou ontem os habitantes por terem conseguido a celebração “das festas de San Fermin mais populares dos últimos anos”. Os parabéns foram dados a todos os que desenvolveram numerosas actividades, a maioria das quais na rua, e que “mostraram toda a sua tenacidade e organização”. Simultaneamente, destacaram a alta participação em muitos desses eventos, como no almoço das mulheres e na sessão posterior do “contador de histórias” do dia 10, na rua Aldapa, ou a celebração do dia da Iruindarrok Gazte Peña [Grupo Juvenil Iruindarrok], a 11, com um programa para o dia inteiro.
Os porta-vozes da Gora Iruñea! recordaram que tudo isso foi alcançado apesar das proibições da Câmara Municipal, pelo que também celebraram “o compromisso” dos iruindarras [pamploneses] com umas festas populares e participativas.
Entre as actuações festivas que decorreram nas ruas, mencionaram como exemplo as do dia da Gora Iruñea!, do Euskararen Eguna [Dia da Língua Basca] ou do Gazte Eguna [Dia da Juventude], que foram uma alternativa às corridas de touros, já que, se não fossem as festas populares ao ar livre e outros actos organizados por esta plataforma popular, na capital navarra não teria havido oportunidade de desfrutar de outras actividades para além das da Praça de Touros.
Para além do mais, a plataforma agradeceu as mostras de solidariedade que pôde constatar durante as festas; fosse através de autocolantes ou da participação nas actividades por ela convocadas. Essas mostras de solidariedade foram, ao mesmo tempo, “uma rejeição do programa oficial, completado com pouca imaginação e destinado a exibir uma fachada da cidade”, segundo afirmaram os porta-vozes da Gora Iruñea!, Dani e Leire Saralegi.
Ignorar e reprimir as críticas de rua
À desconformidade mostrada por um amplo sector da cidadania para com o governo municipal, tanto a organizar as festas como a protestar de forma directa, o Município liderado por Yolanda Barcina respondeu com a repressão. Assim o recordou ontem a plataforma Gora Iruñea!, em alusão ao destacamento policial de dia 7 de Julho, durante o desfile de San Fermin.
Dirigiram-se então a Barcina para lhe explicar que “o seu cargo implica lidar com as críticas de rua”, e que, “graças ao bom procedimento dos kilikis e dos moradores em geral, não se repetiram os acontecimentos de há 30 anos”. Tanto ou mais vergonhoso, assim o qualificou a Gora Iruñea!, foi o facto de, por causa de uma faixa, a polícia espanhola ter tomado de assalto a praça de Nabarreria, quando centenas de pessoas ali se encontravam em ambiente de festa. E as cargas policiais que se sucederam durante a última noite das festas de San Fermin também não foram esquecidas pela plataforma.
Prosseguindo com a sua apreciação dos eventos, rejeitaram as agressões de carácter sexista que se continuam a verificar em qualquer ponto festivo, e lembraram o caso mais sangrento, o de Nagore Laffage, fazendo chegar a sua repulsa ao agressor e autor confesso da sua morte.
Jasone MITXELTORENA
Os porta-vozes da Gora Iruñea! recordaram que tudo isso foi alcançado apesar das proibições da Câmara Municipal, pelo que também celebraram “o compromisso” dos iruindarras [pamploneses] com umas festas populares e participativas.
Entre as actuações festivas que decorreram nas ruas, mencionaram como exemplo as do dia da Gora Iruñea!, do Euskararen Eguna [Dia da Língua Basca] ou do Gazte Eguna [Dia da Juventude], que foram uma alternativa às corridas de touros, já que, se não fossem as festas populares ao ar livre e outros actos organizados por esta plataforma popular, na capital navarra não teria havido oportunidade de desfrutar de outras actividades para além das da Praça de Touros.
Para além do mais, a plataforma agradeceu as mostras de solidariedade que pôde constatar durante as festas; fosse através de autocolantes ou da participação nas actividades por ela convocadas. Essas mostras de solidariedade foram, ao mesmo tempo, “uma rejeição do programa oficial, completado com pouca imaginação e destinado a exibir uma fachada da cidade”, segundo afirmaram os porta-vozes da Gora Iruñea!, Dani e Leire Saralegi.
Ignorar e reprimir as críticas de rua
À desconformidade mostrada por um amplo sector da cidadania para com o governo municipal, tanto a organizar as festas como a protestar de forma directa, o Município liderado por Yolanda Barcina respondeu com a repressão. Assim o recordou ontem a plataforma Gora Iruñea!, em alusão ao destacamento policial de dia 7 de Julho, durante o desfile de San Fermin.
Dirigiram-se então a Barcina para lhe explicar que “o seu cargo implica lidar com as críticas de rua”, e que, “graças ao bom procedimento dos kilikis e dos moradores em geral, não se repetiram os acontecimentos de há 30 anos”. Tanto ou mais vergonhoso, assim o qualificou a Gora Iruñea!, foi o facto de, por causa de uma faixa, a polícia espanhola ter tomado de assalto a praça de Nabarreria, quando centenas de pessoas ali se encontravam em ambiente de festa. E as cargas policiais que se sucederam durante a última noite das festas de San Fermin também não foram esquecidas pela plataforma.
Prosseguindo com a sua apreciação dos eventos, rejeitaram as agressões de carácter sexista que se continuam a verificar em qualquer ponto festivo, e lembraram o caso mais sangrento, o de Nagore Laffage, fazendo chegar a sua repulsa ao agressor e autor confesso da sua morte.
Jasone MITXELTORENA
Fonte: Gara