O sindicato Hiru fez saber que a Guarda Civil impôs uma multa de 4601 euros a um camionista por escrever em euskara as datas nos discos do tacógrafo (aparelho de controlo de tempos de descanso e condução) do seu camião. O caso deu-se em Jaén a 15 de Setembro último, quando o camionista recebeu instruções para parar e mostrar os discos do tacógrafo, para verificar se tudo estava em ordem. E estava, de facto, só que em euskara, cuja ordem de datação é diferente da do castelhano - ano/mês/dia em euskara, dia/mês/ano em castelhano.
O sindicato refere que a Guarda Civil interpretou este facto - apontar a data em euskara no disco tacógrafo - como «uma falsificação das folhas de registo», tal como se afirma no processo que foi instaurado. O trabalhador recorreu da multa de 4601 euros que lhe foi aplicada, explicando que as datas marcadas nos discos estão correctas e que a ordem em que se assinala a data tem a ver com língua em que o camionista se expressa, que é o euskara.
A resposta dada pelo Departamento de Obras Públicas e Transportes da Junta da Andaluzia, no dia 15 de Janeiro, deu razão à Guarda Civil e indeferiu o recurso.
O Hiru considera que o processo apresentado e a decisão da Junta da Andaluzia «não têm qualquer justificação» e colocam «os camionistas estrangeiros que circulam pelas estradas andaluzas numa situação de absoluta fragilidade».
Fonte: Gara
O sindicato refere que a Guarda Civil interpretou este facto - apontar a data em euskara no disco tacógrafo - como «uma falsificação das folhas de registo», tal como se afirma no processo que foi instaurado. O trabalhador recorreu da multa de 4601 euros que lhe foi aplicada, explicando que as datas marcadas nos discos estão correctas e que a ordem em que se assinala a data tem a ver com língua em que o camionista se expressa, que é o euskara.
A resposta dada pelo Departamento de Obras Públicas e Transportes da Junta da Andaluzia, no dia 15 de Janeiro, deu razão à Guarda Civil e indeferiu o recurso.
O Hiru considera que o processo apresentado e a decisão da Junta da Andaluzia «não têm qualquer justificação» e colocam «os camionistas estrangeiros que circulam pelas estradas andaluzas numa situação de absoluta fragilidade».
Fonte: Gara