Um grupo de advogados bascos anunciou em Bilbau a sua adesão à manifestação convocada para dia 2 de Janeiro nas ruas da capital biscainha, pela Etxerat, com o lema «Euskal presoak Euskal Herrira, dagozkien eskubideen jabe» [Os presos bascos para o País Basco, donos de todos os seus direitos].
Num manifesto, os advogados destacam a violação de direitos que os presos políticos bascos padecem nas prisões espanholas e francesas, especialmente com o prolongamento das penas, o que implica, na prática, a pena perpétua, ou a não libertação dos perseguidos políticos que sofrem de doenças graves.
«Os presos devem de ser senhores dos seus direitos», sublinham, depois de mencionar que 90% deles se encontram dispersos fora do território de Euskal Herria.
Os advogados, que deram o seu apoio à manifestação de dia 2, exigem que se acabe com a «caça às bruxas» relativamente a qualquer manifestação de solidariedade para com os presos e os seus familiares.
Na reflexão também não faltou uma referência ao papel dos juízes, a quem acusam de dar «um capa legal» a medidas que «pouco têm a ver com a justiça» para incrementar a punição ao colectivo de presos.
Fonte: Gara
Carcereiros espanhóis tentam revistar... um bebé de 21 meses
A loucura repressiva não conhece limites. As denúncias são cada vez mais alucinantes, gravosas, de semana para semana - e estamos longe de tentar emular jornalismo «P-de-caca-choradinho-a-ver-se-"radicais"-não-pegam-na-CAB-normalizada-dos-democratas-no-poder». NÃO. É a realidade da repressão espanhola exercida sobre o colectivo de presos, seus familiares e amigos. Claro que, por uma óbvia questão de dignidade, os responsáveis pela criança se recusaram a tal desumanidade, o que conduziu à perda da visita.
O caso passou-se em Valência-II com familiares dos presos Jon Urretabizkaia e Xabier Tximeno, que foram separados quando se preparavam para os visitar. Os funcionários prisionais só permitiam a visita no caso de se sujeitarem a inspecções físicas, segundo relataram.
Entre as pessoas que queriam inspeccionar, encontrava-se um bebé de 21 meses, filho de Tximeno. Os familiares não aceitaram e os funcionários - oito, com o chefe de serviço à cabeça - deixaram vincado que «sem inspecção, não há visita».
Mais parece que os carcereiros espanhóis gozam de total impunidade para vexar os familiares dos presos e presas políticas bascas, impunidade que lhes foi conferida pelos amicíssima dupla PP-PSOE, mas que goza do silêncio cúmplice de PNV-IU e mais partidos «democratas». E parece não haver limite para esta loucura repressiva, a que alguns, em seu juízo ou coisa semelhante, chamam a normalização da CAB. Agora, revistar um bebé de 21 meses, o perigoso delinquente, caramba!
Notícia completa: lahaine.org
Num manifesto, os advogados destacam a violação de direitos que os presos políticos bascos padecem nas prisões espanholas e francesas, especialmente com o prolongamento das penas, o que implica, na prática, a pena perpétua, ou a não libertação dos perseguidos políticos que sofrem de doenças graves.
«Os presos devem de ser senhores dos seus direitos», sublinham, depois de mencionar que 90% deles se encontram dispersos fora do território de Euskal Herria.
Os advogados, que deram o seu apoio à manifestação de dia 2, exigem que se acabe com a «caça às bruxas» relativamente a qualquer manifestação de solidariedade para com os presos e os seus familiares.
Na reflexão também não faltou uma referência ao papel dos juízes, a quem acusam de dar «um capa legal» a medidas que «pouco têm a ver com a justiça» para incrementar a punição ao colectivo de presos.
Fonte: Gara
Carcereiros espanhóis tentam revistar... um bebé de 21 meses
A loucura repressiva não conhece limites. As denúncias são cada vez mais alucinantes, gravosas, de semana para semana - e estamos longe de tentar emular jornalismo «P-de-caca-choradinho-a-ver-se-"radicais"-não-pegam-na-CAB-normalizada-dos-democratas-no-poder». NÃO. É a realidade da repressão espanhola exercida sobre o colectivo de presos, seus familiares e amigos. Claro que, por uma óbvia questão de dignidade, os responsáveis pela criança se recusaram a tal desumanidade, o que conduziu à perda da visita.
O caso passou-se em Valência-II com familiares dos presos Jon Urretabizkaia e Xabier Tximeno, que foram separados quando se preparavam para os visitar. Os funcionários prisionais só permitiam a visita no caso de se sujeitarem a inspecções físicas, segundo relataram.
Entre as pessoas que queriam inspeccionar, encontrava-se um bebé de 21 meses, filho de Tximeno. Os familiares não aceitaram e os funcionários - oito, com o chefe de serviço à cabeça - deixaram vincado que «sem inspecção, não há visita».
Mais parece que os carcereiros espanhóis gozam de total impunidade para vexar os familiares dos presos e presas políticas bascas, impunidade que lhes foi conferida pelos amicíssima dupla PP-PSOE, mas que goza do silêncio cúmplice de PNV-IU e mais partidos «democratas». E parece não haver limite para esta loucura repressiva, a que alguns, em seu juízo ou coisa semelhante, chamam a normalização da CAB. Agora, revistar um bebé de 21 meses, o perigoso delinquente, caramba!
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