A revista bimestral Viento Sur publica no seu último número (106, Novembro de 2009) várias reflexões sobre o papel histórico, presente e futuro da ETA, na passagem do 50.º aniversário da organização armada basca.*
São 44 páginas ao todo, nas quais é patente um debate que se aborda de forma inédita em publicações de âmbito estatal espanhol, uma vez que se opta por dar voz a diversas sensibilidades da esquerda basca.
O trabalho foi coordenado e editado pelo professor da UPB-EHU Petxo Idoyaga, que é também o autor de um prólogo e apresenta ainda umas «anotações históricas» sobre a ETA entre 1959 e 2009.
Depois, Floren Aoiz reflecte sobre a ETA como a «história de um precipitante».
Mario Zubiaga, professor de Ciência Política da UPB-EHU, acusado e absolvido no sumário 18/98, ocupa-se do «Ethos da ETA».
E, por último, Ramón Zallo, também professor da UPB-EHU, apresenta a sua visão sobre a «ETA após o 'cessar-fogo permanente' de 2006».
Fonte: Gara
* A propósito de «organização armada basca», o Governo espanhol vai pedir - e já o fez anteriormente - à Amnistia Internacional que deixe de usar a designação citada em alusão à ETA e passe a designá-la como «organização terrorista». O Executivo espanhol reconhece, ainda assim, o carácter não governamental desta ONG, pelo que admite que na sua actuação «não têm cabimento linhas de acção que não se ajustem ao mais escrupuloso respeito pela liberdade de expressão». [Como Zeus é grande e magnânimo! E o mundo, um circo.]
Ver: Gara
São 44 páginas ao todo, nas quais é patente um debate que se aborda de forma inédita em publicações de âmbito estatal espanhol, uma vez que se opta por dar voz a diversas sensibilidades da esquerda basca.
O trabalho foi coordenado e editado pelo professor da UPB-EHU Petxo Idoyaga, que é também o autor de um prólogo e apresenta ainda umas «anotações históricas» sobre a ETA entre 1959 e 2009.
Depois, Floren Aoiz reflecte sobre a ETA como a «história de um precipitante».
Mario Zubiaga, professor de Ciência Política da UPB-EHU, acusado e absolvido no sumário 18/98, ocupa-se do «Ethos da ETA».
E, por último, Ramón Zallo, também professor da UPB-EHU, apresenta a sua visão sobre a «ETA após o 'cessar-fogo permanente' de 2006».
Fonte: Gara
* A propósito de «organização armada basca», o Governo espanhol vai pedir - e já o fez anteriormente - à Amnistia Internacional que deixe de usar a designação citada em alusão à ETA e passe a designá-la como «organização terrorista». O Executivo espanhol reconhece, ainda assim, o carácter não governamental desta ONG, pelo que admite que na sua actuação «não têm cabimento linhas de acção que não se ajustem ao mais escrupuloso respeito pela liberdade de expressão». [Como Zeus é grande e magnânimo! E o mundo, um circo.]
Ver: Gara
