segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mobilização em Leitza contra as montagens da Guarda Civil


Convém lembrar que apresentaram como um atentado um acontecimento cujos contornos não se afiguram claros e que ainda não foi esclarecido

Cerca de 700 habitantes de Leitza (Nafarroa) participaram numa mobilização de protesto contra a ocupação militar por parte da Guarda Civil e, em especial, contra a mais recente montagem por parte destes últimos.

No passado dia 29 de Novembro, os jornais e demais meios de comunicação falavam de um tiroteio em Leitza, no qual um agente da Benemérita teria sido atingido por um alegado comando da ETA.
À medida que as horas foram passando, descobriu-se que tudo não passava de uma montagem da Guarda Civil, que não existia comando, nem atentado evitado, nem qualquer coisa do género. O tom da imprensa foi esmorecendo e dava a impressão de que tinham ficado sem o atentado que parecia que desejavam.
O herói da Guarda Civil passou a ser um mero farsante, alguém que não tinha evitado nenhuma «matança», tal como a comunicação social referia, mas que acabou por ser protagonista de um acontecimento de contornos obscuros. Quinze dias depois, ainda não foi esclarecido.

Na mobilização de sábado, seguindo uma faixa em que se lia «Maxurrenea herriarentzat» [a (casa) Maxurrenea para o povo], ia a grande maioria da população da localidade, farta que está da ocupação militar que tem de suportar e da proliferação de acontecimentos como o de 29 de Novembro.

A Guarda Civil montou diversas barreiras de controlo nos acessos à localidade, com os incómodos daí derivados para habitantes e forasteiros.
Fonte: lahaine.org

Tradução do euskara de La Haine.EH.