De acordo com a associação Etxerat, no último fim-de-semana os familiares dos presos voltaram a ficar sem muitas das visitas em função da política humilhantes de inspecções físicas que lhes pretendem impor. Os dados dizem respeito aos dias 23, 24, 25, 26 e 27 de Dezembro.
Em Sória, os presos Andoni Diaz, Gaizka Gañan e Xabier Gojenola ficaram sem visitas. O mesmo se passou em Curtis com Plazaola, Aritz Azkona, Gorka Lupiañez e Ainara Vazquez. Como forma de protesto, ontem e anteontem encerraram-se nas celas e hoje mantêm-se em isolamento.
Em Foncalent, todos os presos políticos perderam as visitas e em Castelló II Arkaitz Labeaga ficou sem visita no domingo.
Em Almeria, Araitz Amatria e Asier Larrinaga perderam os seus encontros. Nesta prisão mantiveram-se fechados nas celas de segunda a sexta-feira, como têm vindo a fazer nos últimos dois meses.
Em Málaga, Carlos Trenor e Jesus Mari Mendinueta ficaram sem visitas e em Herrera de la Mancha Mikel Askasibar, Jose Angel Biguri, Aranburu e Arkaitz Bello também.
Em Alcalá-Meco, Jose Miguel Etxeandia perdeu o seu encontro no dia 23 e o mesmo se passou em Córdova com Fernando Garcia, Arruti Azpitarte e Iñaki Alonso.
Em Dueñas, foi Jokin Urain que ficou sem visita e em Teruel, Josu Lezama.
Fonte: askatu.org
Igor González novamente transferido, agora para Badajoz
O preso bilbaíno Igor González Sola foi transferido da prisão de Puerto-III para a de Badajoz, depois de o terem retirado da prisão de Albolote, em Granada, onde tentou suicidar-se há uma semana. Também em Badajoz, na prisão das mulheres, encontra-se a sua esposa. Com tudo isto, os seus familiares não tiveram oportunidade de o visitar no fim-de-semana passado.
González tentou pôr cobro à vida cortando as veias no dia 22. A sua psicóloga de confiança, que o visitou na segunda-feira, já tinha avisado os responsáveis da prisão de Granada que o estado do preso era bastante delicado e que deviam ser tomadas medidas preventivas. Casualmente, desde há ano e meio, quando tentou pôr fim à vida pela primeira vez, o preso já foi transferido seis vezes. Desde a sua detenção, já passou, ao todo, por oito prisões diferentes.
Confrontada com esta situação, a psicóloga de confiança do preso afirmou que assim é complicado prestar-lhe uma assistência médica estável.
González foi detido a 25 de Março de 2005 pela Polícia espanhola e acusado por alegada integração na ETA. Dois anos mais tarde foi condenado à pena de 21 anos de prisão.
Fonte: Gara