Os problemas derivados da imposição de inspecções físicas aos familiares e amigos dos presos no acesso às visitas atingiram um limite, neste fim-de-semana, em Sória. A um paralítico cerebral que ali foi ver Gaizka Gañan foram colocados diversos tipos de impedimentos.
Neste fim-de-semana, a suspensão de visitas não foi a única consequência da política das restrições colocadas aos familiares e amigos dos presos políticos bascos no acesso às prisões. Na segunda-feira, a Etxerat denunciou uma situação de enorme gravidade ocorrida em Sória, onde foram colocados diversos obstáculos a uma pessoa que sofre de paralisia cerebral e que tinha ido visitar o santurtziarra Gaizka Gañan.
Os familiares dizem que esta pessoa com deficiência, que também tem sérias dificuldades de visão, nunca tinha tido qualquer problema na realização das visitas. «Tem de levar muletas, mas normalmente dão-lhe umas de madeira quando entra no locutório», afirma a Etxerat. No entanto, este fim-de-semana tudo mudou: «As muletas de madeira estavam preparadas, mas os funcionários não lhas deram. Depois, obrigaram-no a tirar os óculos (quase não vê) e, em vez de lhe passarem a raquete, obrigaram-no a tirar as calças, apesar de não ser capaz de o fazer sozinho».
Dezenas de casos
Em virtude das novas regras, humilhantes e degradantes, dezenas de encontros ficaram novamente por se realizar. Em Cáceres, isso aconteceu a Aitzol Maurtua, Iker Lima e Txema Olabarrieta; em Algeciras, não se puderam realizar sete encontros; em Soto del Real, não houve nenhum, e os presos decidiram refutar todos os de Dezembro, até que as inspecções e humilhações aos familiares e amigos cessem; em Topas, Patxi Aristi perdeu o encontro; em Puerto II, isso passou-se com Bittor Franco; em Sória, com Alberto Gómez; em Huelva, com Lierni Armendariz e Anabel Egues; e em Burgos com Txetxu Fernández; em Jaén houve cinco casos e a greve às comunicações prossegue; e em Almeria houve mais dois encontros suspensos, sendo que os presos iam dar início a um novo protesto, encerrando-se nas celas.
Em apoio aos presos políticos bascos, na segunda-feira à noite concentraram-se 58 pessoas em Ondarroa, 15 em Bermeo, 25 em Iurreta, 25 em Ataun, 60 em Santurtzi, 40 em Zaldibia, 40 em Laudio, 27 em Altza e 9 em Euba.
Fonte: Gara
Na foto, Gabi Saez retirando a sua foto da parede, na Alde Zaharra de Bilbau, durante a calorosa cerimónia de boas-vindas que a gente do bairro lhe proporcionou, há poucos dias atrás.
Também o preso político Igor Zearreta, que saiu há alguns dias da prisão, foi recebido calorosamente por centenas de pessoas na sua terra, Zornotza (Bizkaia).
Neste fim-de-semana, a suspensão de visitas não foi a única consequência da política das restrições colocadas aos familiares e amigos dos presos políticos bascos no acesso às prisões. Na segunda-feira, a Etxerat denunciou uma situação de enorme gravidade ocorrida em Sória, onde foram colocados diversos obstáculos a uma pessoa que sofre de paralisia cerebral e que tinha ido visitar o santurtziarra Gaizka Gañan.
Os familiares dizem que esta pessoa com deficiência, que também tem sérias dificuldades de visão, nunca tinha tido qualquer problema na realização das visitas. «Tem de levar muletas, mas normalmente dão-lhe umas de madeira quando entra no locutório», afirma a Etxerat. No entanto, este fim-de-semana tudo mudou: «As muletas de madeira estavam preparadas, mas os funcionários não lhas deram. Depois, obrigaram-no a tirar os óculos (quase não vê) e, em vez de lhe passarem a raquete, obrigaram-no a tirar as calças, apesar de não ser capaz de o fazer sozinho».
Dezenas de casos
Em virtude das novas regras, humilhantes e degradantes, dezenas de encontros ficaram novamente por se realizar. Em Cáceres, isso aconteceu a Aitzol Maurtua, Iker Lima e Txema Olabarrieta; em Algeciras, não se puderam realizar sete encontros; em Soto del Real, não houve nenhum, e os presos decidiram refutar todos os de Dezembro, até que as inspecções e humilhações aos familiares e amigos cessem; em Topas, Patxi Aristi perdeu o encontro; em Puerto II, isso passou-se com Bittor Franco; em Sória, com Alberto Gómez; em Huelva, com Lierni Armendariz e Anabel Egues; e em Burgos com Txetxu Fernández; em Jaén houve cinco casos e a greve às comunicações prossegue; e em Almeria houve mais dois encontros suspensos, sendo que os presos iam dar início a um novo protesto, encerrando-se nas celas.
Em apoio aos presos políticos bascos, na segunda-feira à noite concentraram-se 58 pessoas em Ondarroa, 15 em Bermeo, 25 em Iurreta, 25 em Ataun, 60 em Santurtzi, 40 em Zaldibia, 40 em Laudio, 27 em Altza e 9 em Euba.
Fonte: Gara
Na foto, Gabi Saez retirando a sua foto da parede, na Alde Zaharra de Bilbau, durante a calorosa cerimónia de boas-vindas que a gente do bairro lhe proporcionou, há poucos dias atrás.
Também o preso político Igor Zearreta, que saiu há alguns dias da prisão, foi recebido calorosamente por centenas de pessoas na sua terra, Zornotza (Bizkaia).
