Foram muitos os que saíram de Euskal Herria em direcção a outros pontos do mundo e também houve muita gente a fazer a viagem em sentido contrário, para vir viver nestas terras. No documentário realizado por Patrizia Muñoz aborda-se duas fases de grande afluência de emigrantes a Euskal Herria. O primeiro dos fios condutores do documentário refere-se à emigração ocorrida nas décadas de 1950 e 1960. As pessoas que chegaram a Euskal Herria nesta época eram provenientes de várias localidades da península e vieram para trabalhar na indústria. O segundo dos fios condutores diz respeito aos emigrantes que aqui chegaram nestes últimos anos. São pessoas provenientes das mais diversas partes do mundo e trabalham sobretudo no sector dos serviços, na agricultura e em trabalhos pouco qualificados.Patrizia Muñoz entrevistou duas pessoas conhecidas para explicar os pontos comuns existentes entre ambas as migrações. Por um lado, Luz Amparo Pimiento, fundadora e participante do projecto «La posada de los abrazos». Luz Amparo fala-nos da emigração destes últimos anos: os problemas, as razões que levam a emigrar, chegar a Euskal Herria, etc. Por outro lado, Periko Solabarria, trabalhador, sindicalista e ex-deputado. Periko fala-nos da emigração dos anos 60.
No documentário aparecem imagens do filme gravado por Policarpo Fernández nos anos 1960 – Bilbao ignorado – e procura levar-nos a imaginar as palavras dos protagonistas. As imagens de Policarpo Fernández mostram-nos uma outra Bilbau, diferente, repleta de bairros de lata.
FICHA TÉCNICA
Título: Euskal Herria Helmuga / Llegar a Euskal Herria
Realização: Patrizia Muñoz
Câmara: Amaia Monasterio
Som directo: Ivan Crespo
Pós-produção: Jose Miguel Vilalta
Música: Karidadeko Benta
Duração: 22m30s
Fonte: kaosenlared.net
