Centenas de cidadãos tomaram as ruas de Iruñea [Pamplona], no sábado, “em defesa dos nossos símbolos”. Os turistas que se encontravam na capital à espera do início das festas de San Fermin olhavam atónitos e tiravam fotografias às ruas mais centrais de Iruñea, coloridas pelas ikurriñas e bandeiras de Nafarroa que os manifestantes levavam, em defesa da sua identidade.
Com meia hora de atraso, por volta das 19h, a marcha partiu da antiga estação de autocarros, com o lema «Geure ikurren alde!» [Pelos nossos símbolos!], entre aplausos das pessoas que se juntaram e sob a vigilância de um amplo dispositivo policial.
«Ikurrina bai, espainola ez!» [Ikurriña sim, espanhola não!], «Independentzia!», «Alde hemendik utzi bakean!» [Vão-se embora, deixem-nos em paz!] ou «Jo ta ke irabazi arte!» [Sem descanso, até à vitória!] foram algumas das palavras de ordem mais ouvidas ao longo da marcha, que terminaria na Plaza del Castillo com a leitura de um comunicado final.
«Choque de projectos»
A vereadora do Município de Iruñea Mariné Pueyo procedeu à leitura de um manifesto no qual se afirma a existência de “um confronto” de projectos políticos, de um “ataque aos nossos símbolos”, sendo necessária uma “posição de firmeza” para os defender. Pediu às pessoas que exibam os símbolos da ientidade basca durante as festas.
Com meia hora de atraso, por volta das 19h, a marcha partiu da antiga estação de autocarros, com o lema «Geure ikurren alde!» [Pelos nossos símbolos!], entre aplausos das pessoas que se juntaram e sob a vigilância de um amplo dispositivo policial.
«Ikurrina bai, espainola ez!» [Ikurriña sim, espanhola não!], «Independentzia!», «Alde hemendik utzi bakean!» [Vão-se embora, deixem-nos em paz!] ou «Jo ta ke irabazi arte!» [Sem descanso, até à vitória!] foram algumas das palavras de ordem mais ouvidas ao longo da marcha, que terminaria na Plaza del Castillo com a leitura de um comunicado final.
«Choque de projectos»
A vereadora do Município de Iruñea Mariné Pueyo procedeu à leitura de um manifesto no qual se afirma a existência de “um confronto” de projectos políticos, de um “ataque aos nossos símbolos”, sendo necessária uma “posição de firmeza” para os defender. Pediu às pessoas que exibam os símbolos da ientidade basca durante as festas.
Para Pueyo, aqueles que “hoje fomentam os ataques contra os nossos símbolos têm consciência das suas profundas raízes na identidade do nosso povo, e por isso os ataques aos símbolos, a eliminação da simbologia, tem como único propósito fazer desaparecer a nossa identidade basca”.
Um caminho, afirmou a vereadora, iniciado há mais de 500 anos e continuado pelos antecessores da direita navarra, porque “precisam de perseguir e eliminar nossos símbolos e impor os espanhóis para implantar o seu projecto antidemocrático”.
Depois de denunciar uma “longa sucessão de ataques” com um propósito “essencialmente político”, o manifesto critica “a imposição e a assimilação” que a UPN e o PSN perseguem.
Para os promotores da marcha, “é cada vez mais evidente o confronto entre dois projectos políticos, o da imposição e o da blindagem do actual quadro que a UPN e o PSN defendem juntamente com os construtores, os banqueiros, os patrões e os sindicatos medalhados, e, por outro lado, o de quem quer construir e defender de maneira livre e democrática o futuro” [do povo basco].
Zuriñe ETXEBERRIA
Fonte: Gara
Sanferminak 2009: a defesa da ikurriña converte-se na manifestação da identidade basca. Fonte: apurtu.org