“Na procissão do dia 7, as imagens a que pudemos assistir mostram bem o estofo democrático tanto do Município de Iruñea como da Delegação do Governo espanhol em Nafarroa. Tentaram evitar que se repetisse a imagem de há um ano, e, por isso, a Polícia espanhola ficou na Mañueta kalea com o seu material antimotim. A atitude dos kilikis e dos gigantes, além da rejeição popular, causou-lhes muitos amargos de boca e este ano optaram pela colocação de numerosas videocâmaras e pela presença de inúmeros agentes policiais à paisana. A presença do corpo de intervenção na Mañueta, ali ao lado, assegurava a disseminação do medo entre as pessoas.
Mas, como se isso tudo não bastasse, ainda havia a Polícia Municipal, e alguns agentes não estiveram com meias medidas: foram várias as pessoas espancadas.
O propósito da militarização e do controlo social nas festas não é outro senão o de eliminar qualquer tipo de reivindicação. Apesar disso, tal como se viu no txupinazo, primeiro, e na procissão, depois, não o conseguem evitar. Mas as nossas ruas encontram-se repletas de polícias e transmitem uma imagem vergonhosa. Voltamos a exigir a desmilitarização das festas, e pedimos à classe política e aos agentes com elas relacionados que dêem uma resposta.”
Fonte: askatu.org
Fonte: apurtu.org