A situação a que se faz referência aconteceu no domingo passado em Barakaldo (Bizkaia), mas poderia ter ocorrido numa qualquer outra terra de Euskal Herria em período de festas, uma violência que os grandes meios de comunicação silenciam.
No dia 12, por volta das 19h, várias patrulhas da Ertzaintza apareceram no recinto das txosnas [barracas de festas], com os agentes encapuzados e apetrechados com material antimotim. Identificaram três pessoas de vários colectivos, e depois passaram para o lado de dentro das txosnas da Makauen, Mikelats e Jolindarrak para retirar todas as fotos referentes a presas e presos políticos de Barakaldo. Tal como denuncia o comunicado que a Comissão de Txosnas emitiu, os agentes da Ertzaintza actuaram sem possuir qualquer tipo de ordem judicial que autorizasse essa acção e patentearam uma atitude grosseira e provocante, que gerou momentos de tensão.
No dia 12, por volta das 19h, várias patrulhas da Ertzaintza apareceram no recinto das txosnas [barracas de festas], com os agentes encapuzados e apetrechados com material antimotim. Identificaram três pessoas de vários colectivos, e depois passaram para o lado de dentro das txosnas da Makauen, Mikelats e Jolindarrak para retirar todas as fotos referentes a presas e presos políticos de Barakaldo. Tal como denuncia o comunicado que a Comissão de Txosnas emitiu, os agentes da Ertzaintza actuaram sem possuir qualquer tipo de ordem judicial que autorizasse essa acção e patentearam uma atitude grosseira e provocante, que gerou momentos de tensão.
É preciso destacar que, minutos depois de a Ertzaintza se ter ido embora com as fotos, logo outras apareceram nos locais que lhes pertenciam.
Para ler o Comunicado da Comissão de Txosnas, ver: kaosenlared.net
Mas a coisa não ficou por aqui, e a Ertzaintza voltou ao local dos desmandos na segunda-feira à noite. Com cinco furgonetas e quatro patrulhas, a Polícia autonómica regressou ao recinto das txosnas para ameaçar as pessoas que ali se encontravam. Disseram-lhes que voltariam no dia seguinte e que, se as fotos ali continuassem, iriam entrar no recinto "à bruta".
Fonte: Gara