Depois do lançamento do txupinazo, decorreu o tradicional brinde aos presos na Praça San Francisco. Uma bertsolari deu início à cerimónia e o ex-preso Peio Santxez falou em nome dos que não puderam estar ontem em Iruñea [Pamplona], os que se encontram a milhares de quilómetros das suas casas.
Santxez lembrou “a repressão e a redução de direitos” que recai sobre o colectivo dos presos políticos, pelo que estes se encontram em luta em muitas prisões. Insistiu na necessidade da luta, dentro e fora das prisões: “Tudo serve até que se encontrem em suas casas”, afirmou, e deu como exemplo o caso dos presos doentes: há 6-7 meses eram catorze as pessoas que sofriam de doenças graves e que estavam na prisão; hoje, seis deles encontram-se em casa. Santxez, que agradeceu a toda a cidadania essa vitória, que tanto lutou para o conseguir, não deixou de referir que, excepto no seu caso, em que lhe é permitido sair à rua, os restantes são mantidos sob fortes medidas de controlo – embora em casa, naturalmente, lhes esteja a ser garantido o tratamento que as suas condições clínicas exigem.
Por isso, reiterou a necessidade de prosseguir a luta, “para que todos estejam verdadeiramente em liberdade, também aqueles que já cumpriram as suas penas e todos os presos em geral”. “Está nas nossas mãos”, gritou, ao que a multidão lhe respondeu com o “Presoak kalera, amnistia osoa!”. [Os presos para a rua, amnistia geral!]
Ao seu lado encontrava-se Maitane Intxaurraga, que também foi posta em liberdade, depois de ter sido detida em Agosto de 2008, e juntos foram presenteados com um aurresku [dança em sua honra], a que se seguiu a abertura das garrafas de champanhe e o brinde. Peio Santxez mostrou a sua emoção no final da cerimónia, visivelmente contente depois de cinco anos sem poder estar nos sanfermines, de que tanto gosta, sendo iruindarra, e disse que tinha sido “muito especial” participar no acto.
Num dia como o de hoje, tem mais presentes que nunca os companheiros que continuam detidos, e afirmou que “foi uma honra” receber a homenagem em nome deles. Os sanfermines também se vivem de forma especial na prisão. Santxez contou que nas prisões onde se juntavam vários presos de Nafarroa procurava-se sempre pôr o lenço no pátio ou à janela, celebrando o txupinazo e o brinde, “tentando estar próximo do nosso povo, apesar de estarmos a milhares de quilómetros”.
Santxez lembrou “a repressão e a redução de direitos” que recai sobre o colectivo dos presos políticos, pelo que estes se encontram em luta em muitas prisões. Insistiu na necessidade da luta, dentro e fora das prisões: “Tudo serve até que se encontrem em suas casas”, afirmou, e deu como exemplo o caso dos presos doentes: há 6-7 meses eram catorze as pessoas que sofriam de doenças graves e que estavam na prisão; hoje, seis deles encontram-se em casa. Santxez, que agradeceu a toda a cidadania essa vitória, que tanto lutou para o conseguir, não deixou de referir que, excepto no seu caso, em que lhe é permitido sair à rua, os restantes são mantidos sob fortes medidas de controlo – embora em casa, naturalmente, lhes esteja a ser garantido o tratamento que as suas condições clínicas exigem.
Por isso, reiterou a necessidade de prosseguir a luta, “para que todos estejam verdadeiramente em liberdade, também aqueles que já cumpriram as suas penas e todos os presos em geral”. “Está nas nossas mãos”, gritou, ao que a multidão lhe respondeu com o “Presoak kalera, amnistia osoa!”. [Os presos para a rua, amnistia geral!]
Ao seu lado encontrava-se Maitane Intxaurraga, que também foi posta em liberdade, depois de ter sido detida em Agosto de 2008, e juntos foram presenteados com um aurresku [dança em sua honra], a que se seguiu a abertura das garrafas de champanhe e o brinde. Peio Santxez mostrou a sua emoção no final da cerimónia, visivelmente contente depois de cinco anos sem poder estar nos sanfermines, de que tanto gosta, sendo iruindarra, e disse que tinha sido “muito especial” participar no acto.
Num dia como o de hoje, tem mais presentes que nunca os companheiros que continuam detidos, e afirmou que “foi uma honra” receber a homenagem em nome deles. Os sanfermines também se vivem de forma especial na prisão. Santxez contou que nas prisões onde se juntavam vários presos de Nafarroa procurava-se sempre pôr o lenço no pátio ou à janela, celebrando o txupinazo e o brinde, “tentando estar próximo do nosso povo, apesar de estarmos a milhares de quilómetros”.
Excerto da crónica «A reivindicação como protagonista no começo das festas de San Fermin», em nafarroan.com
Apesar dos obstáculos, a reivindicação fez-se sentir bem no meio da festa. Fonte: apurtu.org
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Jaiak bai, borroka ere bai! Festa sim, luta também!