O Município Popular de Ondarroa organiza a partir de hoje umas jornadas para analisar e debater a sua experiência de desobediência civil perante a gestora imposta na localidade com base na Lei de Partidos espanhola, sendo que, nas urnas, a maioria dos habitantes apoiou a esquerda abertzale. A data destas jornadas coincide com o aniversário da tomada de posse da Câmara Municipal ondarroarra por parte da gestora liderada pelo PNV, a 27 de Julho de 2007.
O debate inicial que o Município Popular promove procura encontrar novas fórmulas para que o povo possa recuperar a soberania a que tem direito. Em seu entender, a gestora "afasta-se cada vez mais dos cidadãos", perante os quais se mostra "autista". Mas o debate promovido pelo Município Popular quer abrir precisamente novos horizontes e analisar novas formas para a participação dos cidadãos na vida quotidiana do município, de maneira a que a sua voz não seja escutada apenas uma vez de quatro em quatro anos.
Outro dos debates vai rever e analisar as iniciativas que se levaram a cabo na localidade nos últimos dois anos, com especial incidência na insubmissão fiscal que os habitantes de Ondarroa praticam para protestar contra o facto de lhes ser sido retirado o governo municipal que elegeram democraticamente. Muitos dos habitantes desta terra decidiram não pagar os impostos municipais como forma de protesto e irão manter esta "greve" de pé até que lhes sejam devolvidos os seus direitos. O tema desse debate será «De Ondarroa para Euskal Herria, desobediência face ao apartheid».
Meios de comunicação
Também haverá um debate sobre os órgãos de comunicação (na quinta-feira, dia 23). Como crítica à forma como a problemática de Ondarroa foi tratada no magazine da ETB-2 «Pásalo», o Município Popular organizou uma mesa redonda (baptizada como «Repásalo») em que estarão presentes, na qualidade de convidados, Gabirel Ezkurdia, Floren Aoiz e Iñaki Soto, que responderão às questões dos habitantes.
O debate inicial que o Município Popular promove procura encontrar novas fórmulas para que o povo possa recuperar a soberania a que tem direito. Em seu entender, a gestora "afasta-se cada vez mais dos cidadãos", perante os quais se mostra "autista". Mas o debate promovido pelo Município Popular quer abrir precisamente novos horizontes e analisar novas formas para a participação dos cidadãos na vida quotidiana do município, de maneira a que a sua voz não seja escutada apenas uma vez de quatro em quatro anos.
Outro dos debates vai rever e analisar as iniciativas que se levaram a cabo na localidade nos últimos dois anos, com especial incidência na insubmissão fiscal que os habitantes de Ondarroa praticam para protestar contra o facto de lhes ser sido retirado o governo municipal que elegeram democraticamente. Muitos dos habitantes desta terra decidiram não pagar os impostos municipais como forma de protesto e irão manter esta "greve" de pé até que lhes sejam devolvidos os seus direitos. O tema desse debate será «De Ondarroa para Euskal Herria, desobediência face ao apartheid».
Meios de comunicação
Também haverá um debate sobre os órgãos de comunicação (na quinta-feira, dia 23). Como crítica à forma como a problemática de Ondarroa foi tratada no magazine da ETB-2 «Pásalo», o Município Popular organizou uma mesa redonda (baptizada como «Repásalo») em que estarão presentes, na qualidade de convidados, Gabirel Ezkurdia, Floren Aoiz e Iñaki Soto, que responderão às questões dos habitantes.
Haverá ainda uma mendi-martxa no dia 25, que partirá de Mendexa e terminará em Ondarroa. Une duas terras governadas por gestoras capitaneadas pelo PNV. Para esse dia, está ainda prevista uma acção de protesto político na Alameda. A esta iniciativa, juntar-se-ão muitas outras de natureza cívica.
Identificação
O Município Popular de Ondarroa denunciou em comunicado a atitude mantida pelos guarda-costas do responsável da gestora que governa a localidade, Félix Aranbarri. De acordo com o comunicado, os guarda-costas de Aranbarri abordaram um dos colaboradores do Município Popular quando colava cartazes a anunciar as jornadas e exigiram-lhe que se identificasse, o que, na sua perspectiva, representa uma tentativa da gestora se legitimar através da força, uma vez que a sua autoridade não emana do povo.
O comunicado critica ainda a hipocrisia do PNV, que acusa Patxi López de não ter grande legitimidade para governar em Lakua, como consequência da Lei de Partidos, sendo que os jeltzales fizeram a mesma coisa em Ondarroa e noutras terras, com a agravante de terem acabado com toda a oposição dentro da Câmara.
Assim, o Município Popular critica a atitude "autocrática" que a gestora tem mantido nos últimos anos, relembrando todos os exemplos disso, um por um.
Assim, o Município Popular critica a atitude "autocrática" que a gestora tem mantido nos últimos anos, relembrando todos os exemplos disso, um por um.
Notícia completa: Gara