«O gaztetxe fica». Sem papas na língua e com esta assertividade, os representantes da gazte asanblada de Barañain (Nafarroa) responderam ontem à ordem de despejo que receberam do autarca José Antonio Mendive (UPN), durante uma conferência de imprensa em que também anunciaram o início de campanha para lhe fazer frente.
No dia 21 deste mês, a gazte asanblada de Barañain recebeu uma carta do autarca, José Antonio Mendive, em que lhes foi comunicado que têm até 5 de Agosto para sair do local em que o o centro juvenil se encontra e devolver as chaves ao Município. Os jovens responderam com veemência e deram a conhecer uma campanha em defesa do gaztetxe.
Os jovens dizem não entender porque é que, de todos os espaços municipais cedidos de forma provisória, só um deles é que vai ter de desaparecer - o gaztetxe.
Ao mesmo tempo, os jovens não se mostram surpreendidos com a decisão da Câmara, porque «já por várias vezes mostrou que não tem qualquer problema em colocar entraves a quem não concorda com o seu modelo». Lembraram, especificamente, as imposições nas festas de 2008 e a censura aos diários Gara e Berria na biblioteca pública.
Depois de lembrarem as «inúmeras» actividades organizadas por e para a localidade, «sem qualquer custo para as arcas municipais», os jovens responderam a Mendive que a gazte asanblada existe há mais anos em Barañain do que o autarca e perguntaram-lhe se também vai desalojar o Baragazte com o argumento de que nem todos os jovens vão a esse local municipal.
Para os jovens, é claro que Mendive não cede espaços aos colectivos populares, que cria obstáculos ao programa popular das festas e impede a liberdade de expressão em Baranãin.
Iñaki VIGOR
No dia 21 deste mês, a gazte asanblada de Barañain recebeu uma carta do autarca, José Antonio Mendive, em que lhes foi comunicado que têm até 5 de Agosto para sair do local em que o o centro juvenil se encontra e devolver as chaves ao Município. Os jovens responderam com veemência e deram a conhecer uma campanha em defesa do gaztetxe.
Os jovens dizem não entender porque é que, de todos os espaços municipais cedidos de forma provisória, só um deles é que vai ter de desaparecer - o gaztetxe.
Ao mesmo tempo, os jovens não se mostram surpreendidos com a decisão da Câmara, porque «já por várias vezes mostrou que não tem qualquer problema em colocar entraves a quem não concorda com o seu modelo». Lembraram, especificamente, as imposições nas festas de 2008 e a censura aos diários Gara e Berria na biblioteca pública.
Depois de lembrarem as «inúmeras» actividades organizadas por e para a localidade, «sem qualquer custo para as arcas municipais», os jovens responderam a Mendive que a gazte asanblada existe há mais anos em Barañain do que o autarca e perguntaram-lhe se também vai desalojar o Baragazte com o argumento de que nem todos os jovens vão a esse local municipal.
Para os jovens, é claro que Mendive não cede espaços aos colectivos populares, que cria obstáculos ao programa popular das festas e impede a liberdade de expressão em Baranãin.
Iñaki VIGOR
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