Em Loiola, vão denunciar na presença de López «a criminalização» da solidariedade
Perante as sucessivas retiradas de fotografias de presos e as mensagens institucionais que aprofundam a via da repressão contra a solidariedade com o colectivo de presos, o Movimento pró-Amnistia de Azpeitia apelou aos cidadãos que manifestem o seu desagrado e exijam o respeito pelos direitos dos presos na presença de Patxi López, que irá visitar a basílica de Loiola no dia 1 de Agosto.
Consideram que López é um dos "responsáveis pelo Guantánamo espanhol", e assim sublinham a importância de lhe "fazer frente".
O coordenador geral do Aralar, Patxi Zabaleta, também se referiu no domingo à retirada de fotografias, considerando que o Governo de Patxi López está a cometer "um grave erro". Nesse sentido, realçou que este "não é o caminho para a paz", que, em seu entender, manifesta "o respeito por todos os sofrimentos".
Durante o fim-de-semana foram numerosas as mostras de solidariedade com os presos políticos bascos, e também as cerimónias de evocação, como a pequena homenagem ao ex-preso recentemente falecido Julen Pérez Cambra, Tasio, levada a cabo nas majestosas Bardenas, onde foram espalhadas as suas cinzas. O ex-preso navarro faleceu no sábado, dia 11 de Julho, e os seus familiares e amigos procederam à leitura de vários textos em sua memória. Também participaram nessa homenagem simples e emotiva alguns dos seus companheiros ex-presos. Também se dançou um aurresku em sua honra, se ouviu o som da txalaparta e uma ou outra quadra.
Por outro lado, em Arrigorriaga cerca de 200 pessoas participaram no sábado num acto contra a dispersão e em memória do preso Juan Carlos Hernando, Peli, que apareceu enforcado numa cela em 1997.
No domingo, habitantes de Azkoitia, Azpeitia e Zestoa juntaram-se em Izarraitz, no alto de Xoxote (Gipuzkoa). Tal como em anos anteriores, as fotografias das presas e dos presos políticos da comarca, além dos militantes da zona falecidos, também estiveram presentes. E, com os perseguidos políticos em mente, fizeram um apelo à continuidade do trabalho.
Fonte: Gara e askatu.org
A Polícia autonómica detém e espanca um jovem em Villabona por perguntar onde está Jon Anza
Os acontecimentos deram-se no domingo de manhã, depois de a Ertzaintza ter aparecido nas imediações da Garagardo Azoka [Festa da Cerveja] e ter começado a tirar fotos a uma faixa onde havia imagens de presos políticos bascos.
As pessoas que se encontravam num bar ali próximo sobressaltaram-se ao saber do que se estava a passar e vieram para a rua. Foi então que um grupo de jovens começou a perguntar aos polícias "Onde está o Jon?". De imediato, um dos ertzainas aproximou-se de um jovem e, à frente de toda a gente que ali se encontrava, atingiu-o com toda a força, levando-o depois detido para a esquadra de Hernani. Seria posto em liberdade à tarde.
A atitude dos agentes da Ertzaintza foi permanentemente agressiva e violenta, e, quando uma das moradoras de Villabona protestou, recebeu como resposta: "Cállate, puta zorra, asesina!"
Perante as sucessivas retiradas de fotografias de presos e as mensagens institucionais que aprofundam a via da repressão contra a solidariedade com o colectivo de presos, o Movimento pró-Amnistia de Azpeitia apelou aos cidadãos que manifestem o seu desagrado e exijam o respeito pelos direitos dos presos na presença de Patxi López, que irá visitar a basílica de Loiola no dia 1 de Agosto.
Consideram que López é um dos "responsáveis pelo Guantánamo espanhol", e assim sublinham a importância de lhe "fazer frente".
O coordenador geral do Aralar, Patxi Zabaleta, também se referiu no domingo à retirada de fotografias, considerando que o Governo de Patxi López está a cometer "um grave erro". Nesse sentido, realçou que este "não é o caminho para a paz", que, em seu entender, manifesta "o respeito por todos os sofrimentos".
Durante o fim-de-semana foram numerosas as mostras de solidariedade com os presos políticos bascos, e também as cerimónias de evocação, como a pequena homenagem ao ex-preso recentemente falecido Julen Pérez Cambra, Tasio, levada a cabo nas majestosas Bardenas, onde foram espalhadas as suas cinzas. O ex-preso navarro faleceu no sábado, dia 11 de Julho, e os seus familiares e amigos procederam à leitura de vários textos em sua memória. Também participaram nessa homenagem simples e emotiva alguns dos seus companheiros ex-presos. Também se dançou um aurresku em sua honra, se ouviu o som da txalaparta e uma ou outra quadra.
Por outro lado, em Arrigorriaga cerca de 200 pessoas participaram no sábado num acto contra a dispersão e em memória do preso Juan Carlos Hernando, Peli, que apareceu enforcado numa cela em 1997.
No domingo, habitantes de Azkoitia, Azpeitia e Zestoa juntaram-se em Izarraitz, no alto de Xoxote (Gipuzkoa). Tal como em anos anteriores, as fotografias das presas e dos presos políticos da comarca, além dos militantes da zona falecidos, também estiveram presentes. E, com os perseguidos políticos em mente, fizeram um apelo à continuidade do trabalho.
Fonte: Gara e askatu.org
A Polícia autonómica detém e espanca um jovem em Villabona por perguntar onde está Jon Anza
Os acontecimentos deram-se no domingo de manhã, depois de a Ertzaintza ter aparecido nas imediações da Garagardo Azoka [Festa da Cerveja] e ter começado a tirar fotos a uma faixa onde havia imagens de presos políticos bascos.
As pessoas que se encontravam num bar ali próximo sobressaltaram-se ao saber do que se estava a passar e vieram para a rua. Foi então que um grupo de jovens começou a perguntar aos polícias "Onde está o Jon?". De imediato, um dos ertzainas aproximou-se de um jovem e, à frente de toda a gente que ali se encontrava, atingiu-o com toda a força, levando-o depois detido para a esquadra de Hernani. Seria posto em liberdade à tarde.
A atitude dos agentes da Ertzaintza foi permanentemente agressiva e violenta, e, quando uma das moradoras de Villabona protestou, recebeu como resposta: "Cállate, puta zorra, asesina!"
Fonte: askatu.org