O diário francês Le Monde publica hoje uma ampla reportagem sobre o desaparecimento de Jon Anza, que ocorreu no dia 18 de Abril. O periódico francês analisa o caso e apresenta alguns detalhes até agora desconhecidos. Também se refere ao sequestro do ataundarra Juan Mari Mujika e afirma que a pista seguida pela Polícia francesa aponta para «quatro telemóveis espanhóis».
«Une étrange disparition»
O artigo do Le Monde traduzido para euskara, na Kazeta.info
O Le Monde apresentou ontem à tarde na sua edição digital uma ampla reportagem sobre o donostiarra Jon Anza, desaparecido desde que no dia 18 de Abril apanhou um comboio em Baiona (Lapurdi) com destino a Toulouse, que hoje se publica na edição impressa.
Com o título «Une étrange disparition» (Um estranho desaparecimento), a jornalista Isabelle Mandraud começa por recordar que Jon Anza desapareceu «sem deixar rasto» e que «a organização independentista basca ETA, que figura na lista de organizações terroristas da UE, o reconheceu como um dos seus membros».
A jornalista afirma que os ecos do seu desaparecimento chegaram a Paris e que a 18 de Dezembro, dia em que se cumprem oito meses, se realizará uma concentração na capital francesa.
Para elaborar a reportagem, falou com a companheira de Anza, com a advogada da família e com a Askatasuna. Também reúne as declarações da procuradora de Baiona e da Polícia francesa.
Além de abordar as principais notícias em torno do desaparecimento do militante basco, o diário parisiense apresenta novos dados, como o facto de os detalhes referidos pela ETA no comunicado em que deu conta da militância de Anza terem causado «surpresa» no seio da Polícia francesa. Com base nessa nota, segundo indica, a Polícia procedeu a algumas diligências que confirmaram a informação avançada pela organização armada basca.
Para além disso, revela que a Polícia «vigiava de vez em quando» o donostiarra e que pensava que este estava «fora do circuito» em virtude do cancro que lhe tinha sido diagnosticado.
A procuradora de Baiona, Anne Kayanakis, assegura no artigo que «a Polícia nem finge que o procura» e que está «verdadeiramente perplexa» porque os resultados da investigação não lançaram nenhuma luz sobre os acontecimentos.
A procuradora pediu colaboração à justiça espanhola
A reportagem também menciona a informação publicada pelo Gara no dia 2 de Outubro, em que se referia que Anza teria sido interceptado por polícias espanhóis quando ia no comboio e teria morrido durante os interrogatórios a que foi submetido.
A esse respeito, o Le Monde afirma que, depois de ter conhecimento disso, a procuradora solicitou a colaboração da justiça espanhola através da embaixada francesa.
A pista sobre o sequestro de Mujika aponta para «quatro telefones espanhóis»
No último parágrafo, o artigo refere-se ao sequestro do ataundarra Juan Mari Mujika, há um ano. Recorda que a investigação continua em aberto e que a principal pista conduz a «quatro telemóveis espanhóis».
Fonte: Gara
«Une étrange disparition»
O artigo do Le Monde traduzido para euskara, na Kazeta.info
O Le Monde apresentou ontem à tarde na sua edição digital uma ampla reportagem sobre o donostiarra Jon Anza, desaparecido desde que no dia 18 de Abril apanhou um comboio em Baiona (Lapurdi) com destino a Toulouse, que hoje se publica na edição impressa.
Com o título «Une étrange disparition» (Um estranho desaparecimento), a jornalista Isabelle Mandraud começa por recordar que Jon Anza desapareceu «sem deixar rasto» e que «a organização independentista basca ETA, que figura na lista de organizações terroristas da UE, o reconheceu como um dos seus membros».
A jornalista afirma que os ecos do seu desaparecimento chegaram a Paris e que a 18 de Dezembro, dia em que se cumprem oito meses, se realizará uma concentração na capital francesa.
Para elaborar a reportagem, falou com a companheira de Anza, com a advogada da família e com a Askatasuna. Também reúne as declarações da procuradora de Baiona e da Polícia francesa.
Além de abordar as principais notícias em torno do desaparecimento do militante basco, o diário parisiense apresenta novos dados, como o facto de os detalhes referidos pela ETA no comunicado em que deu conta da militância de Anza terem causado «surpresa» no seio da Polícia francesa. Com base nessa nota, segundo indica, a Polícia procedeu a algumas diligências que confirmaram a informação avançada pela organização armada basca.
Para além disso, revela que a Polícia «vigiava de vez em quando» o donostiarra e que pensava que este estava «fora do circuito» em virtude do cancro que lhe tinha sido diagnosticado.
A procuradora de Baiona, Anne Kayanakis, assegura no artigo que «a Polícia nem finge que o procura» e que está «verdadeiramente perplexa» porque os resultados da investigação não lançaram nenhuma luz sobre os acontecimentos.
A procuradora pediu colaboração à justiça espanhola
A reportagem também menciona a informação publicada pelo Gara no dia 2 de Outubro, em que se referia que Anza teria sido interceptado por polícias espanhóis quando ia no comboio e teria morrido durante os interrogatórios a que foi submetido.
A esse respeito, o Le Monde afirma que, depois de ter conhecimento disso, a procuradora solicitou a colaboração da justiça espanhola através da embaixada francesa.
A pista sobre o sequestro de Mujika aponta para «quatro telefones espanhóis»
No último parágrafo, o artigo refere-se ao sequestro do ataundarra Juan Mari Mujika, há um ano. Recorda que a investigação continua em aberto e que a principal pista conduz a «quatro telemóveis espanhóis».
Fonte: Gara