Com esta convocatória querem “fazer frente ao autonomismo e ao fascismo”, em alusão às convocatórias realizadas para este sábado em Gasteiz tanto pelo tripartido e o Aralar, “a favor do direito a decidir”, como pela Falange, com o lema “a unidade de Espanha não se negoceia nem se vota”.
No comunicado de imprensa emitido ontem, afirmam que “é patente a insuficiência” do actual marco para “satisfazer as necessidades sociais e nacionais” dos cidadãos de Euskal Herria.
O movimento independentista critica com dureza a tentativa do “quadripartido”, em alusão às formações que compõem o Governo de Lakua – PNV, EA e EB –, e ao Aralar, “encenar um falso confronto com Madrid”. E mais crítico se mostra quando as concentrações ocorrem na mesma semana em que a formação liderada por Iñigo Urkullu aprovou o orçamento do Estado espanhol.
Na nota também censuram a decisão do Supremo Tribunal espanhol sobre a Lei de Consulta de Lakua, na qual indicavam que “a única soberania reside no povo espanhol”. Opinam que esta sentença “nega qualquer possibilidade a Euskal Herria de poder decidir o seu futuro”. E, nesse sentido, entendem que é esta decisão que a Falange “vem celebrar”, “com o beneplácito do Tribunal Superior de Justiça do País Basco”.
Fonte: Gara
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