Grande-Marlaska levantou hoje o regime de incomunicação aos quatro jovens detidos pela polícia espanhola na segunda-feira, em Iruñea, e mandou-os para a prisão.
De acordo com a EFE e a Europa Presss, o juiz acusa Iker Aristu, Mikel Marin, Diego Javier Octavio e Iñaki Marín de pertencerem à Segi e de “estragos e danos terroristas”. [Que original, meritíssimo! É como os métodos das suas polícias…]
Iker Aristu, Mikel Marin e Iñaki Marín conseguiram estar alguns minutos com os seus advogados de confiança, a quem disseram que, durante o período de incomunicação, foram obrigados a realizar uma declaração policial, depois de sofrerem maus tratos.
Os jovens relataram múltiplos tormentos: obrigaram-nos a fazer flexões constantemente, colocaram-lhes o saco na cabeça até ao ponto de asfixia e as ameaças foram permanentes. Também os impediram de dormir, mantendo para isso a luz da cela sempre acesa.
Iñaki Marín tem a t-shirt ensanguentada e, de acordo com o que afirmou, isso deve-se a um soco que lhe deram.
No que respeita a Mikel Marín, fez a viagem para Madrid de olhos vendados, sendo constantemente espancado.
Alcalá e Soto del Real
Iker Aristu será encarcerado em Alcalá-jovens, enquanto Mikel Marin, Iñaki Marín e Diego Octavio serão enviados para Soto del Real, segundo fez saber o Movimento Pró-Amnistia.
Todos eles foram detidos pela polícia espanhola na segunda-feira passada, dando sequência à operação que se iniciara com a detenção de outros quatro jovens em Iruñea e Barañain a 30 de Setembro.
Estes últimos relataram ontem aos seus advogados os maus tratos a que foram sujeitos nas instalações policiais. Denunciaram a aplicação do “saco”, as ameaças e os espancamentos frequentes.
Fonte: Gara
Em Atarrabia, Nafarroa, EH: manifestação pelos presos, neste sábado.
Fonte: Apurtu