Xanti Kiroga e Mariné Pueyo consideram que o pacto não assinado entre a UPN e o PSN procura, “acima de tudo, blindar o actual marco de Nafarroa” e impossibilita mudanças como a da Lei da Língua Basca ou a relativa ao desmantelamento do polígono de tiro, “exigidas pela maioria da sociedade”. Contudo, essa necessidade de “blindagem” mostra que os seus defensores vêem em perigo o marco actual, o que leva a esquerda abertzale a realçar que a mudança é possível.
Xanti Kiroga e Mariné Pueyo fizeram uma apreciação, em Iruñea, do acordo entre a UPN e o PSN, cujo propósito enquadram na tentativa de “blindar o marco actual de Nafarroa, sustentado no Amejoramiento del Fuero”. Nas suas palavras, esse acordo pretende continuar a impor este estatuto nunca votado “a todo o custo e contra a vontade da maioria da sociedade navarra”. Adiantaram como exemplo das suas consequências a recente recusa a retocar a Lei da Língua Basca ou ao desmantelamento do polígono de tiro das Bardenas.
Os representantes da esquerda abertzale referiram que, nessa tentativa de imposição do actual marco, estão a atacar o movimento independentista, tendo então denunciado as últimas operações policiais de Iruñerria. “Faz agora 25 anos teve lugar o sequestro de Lasa e Zabala, mais tarde ocorreram as detenções baseadas na invenção dos ‘grupos Y’, e agora basta alegar integração na Segi para encarcerar jovens comprometidos com o seu bairro e com o seu povo”, afirmaram.
Destacaram o caso de Aritz Azkona e Mikel Jimenez, no qual, depois de os terem acusado de pertencer à ETA, e apesar de os jovens se terem deslocado voluntariamente até ao tribunal, “os detiveram e encarceraram sem acusações concretas, sem esclarecer quais os delitos que justificam a operação movida contra eles”.
Lamentaram que “actualmente seja suficiente criar o alarme social e louvar a eficácia policial”. E acusaram certos agentes políticos de “oferecerem um cheque em branco ao PSOE” para se chegar a esta situação, citando o apoio reiterado do NaBai a esse grupo tanto em Madrid como em Iruñea neste terreno.
«Juntar forças»
Depois de lembrarem que a alternância entre governos da UPN e do PSN pouco mudou a situação de Nafarroa nos últimos 30 anos, realçaram a evidência de um acordo mútuo entre os partidos de Miguel Sanz e Roberto Jiménez, e afirmaram que, “sabendo o que aconteceu nas últimas eleições e no tempo que passou desde então, esperamos que tenha caído a venda que não o deixava ver”.
Também destacaram que as actuações para blindar este marco denotam a necessidade de o fazer, pelo que consideram que “a mudança é possível”. Por isso, incitaram a sociedade de Nafarroa a juntar forças para o conseguir.
Jasone MITXELTORENA
Xanti Kiroga e Mariné Pueyo fizeram uma apreciação, em Iruñea, do acordo entre a UPN e o PSN, cujo propósito enquadram na tentativa de “blindar o marco actual de Nafarroa, sustentado no Amejoramiento del Fuero”. Nas suas palavras, esse acordo pretende continuar a impor este estatuto nunca votado “a todo o custo e contra a vontade da maioria da sociedade navarra”. Adiantaram como exemplo das suas consequências a recente recusa a retocar a Lei da Língua Basca ou ao desmantelamento do polígono de tiro das Bardenas.
Os representantes da esquerda abertzale referiram que, nessa tentativa de imposição do actual marco, estão a atacar o movimento independentista, tendo então denunciado as últimas operações policiais de Iruñerria. “Faz agora 25 anos teve lugar o sequestro de Lasa e Zabala, mais tarde ocorreram as detenções baseadas na invenção dos ‘grupos Y’, e agora basta alegar integração na Segi para encarcerar jovens comprometidos com o seu bairro e com o seu povo”, afirmaram.
Destacaram o caso de Aritz Azkona e Mikel Jimenez, no qual, depois de os terem acusado de pertencer à ETA, e apesar de os jovens se terem deslocado voluntariamente até ao tribunal, “os detiveram e encarceraram sem acusações concretas, sem esclarecer quais os delitos que justificam a operação movida contra eles”.
Lamentaram que “actualmente seja suficiente criar o alarme social e louvar a eficácia policial”. E acusaram certos agentes políticos de “oferecerem um cheque em branco ao PSOE” para se chegar a esta situação, citando o apoio reiterado do NaBai a esse grupo tanto em Madrid como em Iruñea neste terreno.
«Juntar forças»
Depois de lembrarem que a alternância entre governos da UPN e do PSN pouco mudou a situação de Nafarroa nos últimos 30 anos, realçaram a evidência de um acordo mútuo entre os partidos de Miguel Sanz e Roberto Jiménez, e afirmaram que, “sabendo o que aconteceu nas últimas eleições e no tempo que passou desde então, esperamos que tenha caído a venda que não o deixava ver”.
Também destacaram que as actuações para blindar este marco denotam a necessidade de o fazer, pelo que consideram que “a mudança é possível”. Por isso, incitaram a sociedade de Nafarroa a juntar forças para o conseguir.
Jasone MITXELTORENA